Por Olesya Astakhova e Alex Lawler e Ahmad Ghaddar
MOSCOU/LONDRES (Reuters) - Uma pequena reunião ministerial da Opep+ no próximo mês não deve recomendar mudanças na política de produção de petróleo do grupo, incluindo um plano para começar a reverter parte dos cortes na produção a partir de outubro, disseram três fontes à Reuters.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados liderados pela Rússia -- grupo conhecido como Opep+ -- realizarão uma reunião online do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) em 1º de agosto para analisar o mercado.
Uma das três fontes da Opep+, que não quiseram ser identificadas, disse que a reunião servirá como uma "checagem de pulso" para a saúde do mercado.
Os preços do petróleo subiram em 2024 e o barril estava sendo negociado em torno de 85 dólares nesta quinta-feira, encontrando apoio nos conflitos no Oriente Médio e na queda dos estoques. A preocupação com as taxas de juros mais elevadas por mais tempo e com a demanda limitou os ganhos este ano.
O escritório de comunicações do governo saudita não retornou imediatamente um pedido de comentário. A sede da Opep em Viena não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Atualmente, a Opep+ está cortando sua produção em um total de 5,86 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 5,7% da demanda global, em uma série de medidas acordadas desde o final de 2022.
Em sua última reunião em junho, a Opep+ concordou em estender os cortes de 3,66 milhões de bpd por um ano até o final de 2025 e prolongar a ação mais recente de sua política -- um corte de 2,2 milhões de bpd por oito membros -- por três meses até o final de setembro de 2024.
A Opep+ eliminará gradualmente os cortes de 2,2 milhões de bpd ao longo de um ano, de outubro de 2024 a setembro de 2025.
(Reportagem de Alex Lawler, Ahmad Ghaddar, Olesya Astakhova e Yousef Saba)