Analista prevê que bitcoin atingirá novo recorde histórico na próxima semana
Investing.com - Os preços do ouro dispararam para novos recordes esta semana, subindo enquanto a turbulência política em Washington levou investidores a buscar ativos seguros.
A alta ocorre em meio a uma paralisação do governo dos EUA, após um projeto de lei de gastos apoiado pelos republicanos não conseguir aprovação no Senado.
Esta incerteza manteve os traders inclinados a ativos de segurança, com outros metais preciosos também em alta esta semana.
Antes da recente valorização, o ouro havia registrado ganhos significativos desde o final de 2024, antes de fazer uma pausa entre abril e o final de agosto.
John McCluskey, presidente e diretor executivo da Alamos Gold, disse à Investing.com que sua empresa se posicionou para a alta do ouro há anos.
"Entre 2015 e 2017, fizemos três aquisições quando o ouro estava entre US$ 1.100 e US$ 1.300. Desde então, temos expandido rapidamente nossa base de reservas e recursos com a descoberta de mais de 8 milhões de onças a um custo de US$ 30 por onça", afirmou.
"Isso nos permitiu gerar valor para os acionistas à medida que o ouro continua atingindo recordes históricos, como vimos esta semana."
Olhando para o próximo ano, McCluskey acrescentou: "No início deste ano, quando o preço do ouro estava em torno de US$ 3.400, previ que ainda estávamos nas entradas iniciais desta fase de alta e os preços poderiam chegar a US$ 3.800."
"Agora que ultrapassamos esse limite, acredito que veremos esta fase de alta continuar devido às forças macroeconômicas que sustentam o comércio de ouro – como as compras dos bancos centrais e a dívida dos EUA."
Enquanto isso, Max Baecker, presidente da American Hartford Gold, disse à Investing.com que a alta do metal tem sido "uma das mais fortes da história", com valorização de quase 50% no acumulado do ano.
Ele espera que o ouro continue bem sustentado até 2026, citando "gastos governamentais contínuos, crescimento econômico mais lento e o Fed sinalizando mais cortes nas taxas de juros."
Baecker concluiu que "o cenário de longo prazo permanece muito favorável para o ouro."
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