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Ouro fica mais fraco após acordo de resgate da Grécia

Publicado 13.07.2015, 09:48
© Reuters.
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Investing.com – Os preços do ouro apresentaram queda nesta segunda-feira, após um acordo sobre um terceiro resgate para a Grécia ter sido alcançado depois de uma maratona de negociações durante toda a madrugada entre os líderes europeus.

Os futuros de ouro, com vencimento em agosto, caíram US$ 3,40, ou 0,29%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foram negociados a US$ 1.154,50 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã. Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.145,90, a baixa de 8 de julho, e resistência em US$ 1.174,40, a alta de 6 de julho.

Também na Comex, os futuros de prata com vencimento em setembro caíram 0,1 centavos, ou 0,01%, para US$ 15,48 por onça-troy.

O Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse nesta segunda-feira que um programa para a Grécia estava "pronto para ser implementado", "com reformas sérias e apoio financeiro".

O parlamento grego deve comunicar a nova legislação nesta segunda e terça-feira para implementar as medidas acordadas em Bruxelas, incluindo as reformas das pensões e um novo regime tributário sobre vendas. Os parlamentos de diversos países da zona do euro também terão que aprovar qualquer novo resgate.

O Presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse que as negociações sobre o financiamento-ponte para a Grécia começarão imediatamente, para ajudar a cobrir os pagamentos da dívida neste verão. Ele também disse que ativos estatais gregos no valor de € 50 bilhões seriam separados em um fundo para contribuir para a recapitalização dos bancos gregos.

Os mercados das bolsas da Europa apresentaram recuperação com as notícias, com a CAC 40 da França avançando 2% e a DAX 30 da Alemanha subindo 1,5%.

Enquanto isso, o euro operou em queda após ter iniciado em alta devido à notícia de um acordo da dívida grega, uma vez que os investidores voltaram a atenção para perspectivas de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos ainda neste ano.

O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, ficou em 95,35, uma alta de 0,7% para o dia.

O dólar permaneceu apoiado após a Presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Janet Yellen, ter dito em um discurso na sexta-feira que o banco central estava a caminho de aumentar os juros em algum momento deste ano. Os comentários de Yellen são os mais definitivos até à data referente ao calendário de um aumento das taxas em 2015.

Yellen, presidente do Fed, deve fazer pronunciamento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara na quarta-feira. Sua declaração será atentamente observada em busca de indicações sobre quando as taxas de juros dos EUA podem começar a subir.

Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em setembro subiu 1,0 centavo, ou 0,39%, para US$ 2,547 por libra durante as negociações da manhã em Nova York.

Dados de comércio oficiais divulgados no início do dia mostraram que as importações de cobre da China em junho caíram 2,8% em relação ao mês anterior, para 350.000 toneladas, o nível mais baixo em quatro meses.

O superávit comercial do país contraiu para US$ 46,5 bilhões no mês passado, de um superávit de US$ 59,5 bilhões em maio, em comparação com as estimativas de um superávit de US$ 55,7 bilhões.

As exportações chinesas subiram 2,8% em comparação com o ano anterior, superando as expectativas para uma queda de 0,2%, ao passo que as importações recuaram 6,1%, melhor do que as projeções para uma queda de 15,0%.

Uma desaceleração na demanda doméstica indicou que a recuperação da economia como um todo continua frágil e pode precisar de mais estímulo do governo.

A China deve divulgar dados sobre o produto interno bruto do segundo trimestre na quarta-feira. Espera-se que o relatório mostre que a segunda maior economia do mundo cresceu 6,9%, abaixo dos 7,0% no trimestre anterior.

Pequim estabeleceu uma meta de crescimento de “aproximadamente 7,0%” em 2015, após a economia ter crescido 7,4% em 2014, o ritmo mais lento em 24 anos.

A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.



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