Investing.com – Os futuros de ouro subiram pela quinta sessão consecutiva nesta quinta-feira e foram operados em uma alta de quatro meses, após dados econômico decepcionantes oriundos dos EUA terem alimentado as apostas de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai adiar o aumento das taxas de juros até 2016.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro subiu US$ 3,30, ou 0,28%, e foi negociado a US$ 1.183,10 por onça-troy, nas negociações europeias da manhã.
Na véspera, o ouro recuperou-se para US$ 1.189,90, o nível mais alto desde 22 de junho, antes de ser negociado a US$ 1.179,80, subindo US$ 14,40, ou 1,24%.
O ouro subiu ao passo que o dólar caiu na quarta-feira, após dados terem mostrado que as vendas no varejo dos EUA quase não subiu no mês passado, ao passo que os preços ao produtor marcou sua maior queda em 8 meses.
Os dados decepcionantes diminuíram as esperança de que as autoridades do Fed poderiam adiar o aumento das taxas de juros até o primeiro semestre de 2016.
Uma demora no aumento das taxas de juros pode ser vista como um sentimento de alta para o ouro, por diminuir o custo relativo da compra do metal, que não oferece aos investidores qualquer pagamento semelhante e garantido.
O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas mundiais, caiu 0,1%, para 93,91, no início do dia, um nível não visto desde 26 de agosto.
Os investidores voltaram a atenção para os relatórios econômicos dos EUA sobre inflação e pedidos de seguro-desemprego semanais mais para o fim do dia, para mais pistas sobre a trajetória futura das taxas de juros.
Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro subiu 0,4 centavos, ou 0,18%, e foi negociado a US$ 2,420 por libra durante as negociações da manhã na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
O cobre subiu em meio a especulações de que os legisladores da China terão que aprovar novas medidas de estímulo para impulsionar o crescimento após um lote recente de dados econômicos fracos ter sido somado a preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.