O contrato futuro mais líquido do ouro avançou na sessão desta quinta-feira, 1º de junho, favorecido pela fraqueza do dólar ante rivais, queda dos juros dos Treasuries e diante de expectativas de manutenção dos juros na próxima decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em alta de 0,68%, a US$ 1995,50 por onça-troy.
Na visão de Edward Moya, da Oanda, os preços do ouro estão sendo beneficiados por dados mais fracos dos EUA que estão, como o índice de custo unitário de mão de obra, abaixo do esperado, e com a queda do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do país. "Se o relatório de empregos dos EUA não impressionar, isso pode ser o catalisador que levará o ouro de volta acima do nível de US$ 2 mil por onça-troy", avalia.
Já a CMC Markets aponta que os preços da commodity parecem ter encontrado uma "base de curto prazo nos últimos dias". "Os números econômicos de hoje, que mostram que a inflação parece estar diminuindo, estão ajudando a elevar os preços."
Craig Erlam, também da Oanda, destaca que, caso o relatório de empregos (payroll) de da sexta-feira venha mais fraco, isso pode ajudar a dar força ao metal precioso, também apontando para a marca de US$ 2 mil por onça-troy.