Boom das criptos: quais ações do setor podem surpreender na alta?
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta, 24, após quatro sessões consecutivas de queda, em uma semana que se encerra com baixas para a commodity. Hoje, o recuo do dólar ante rivais impulsionou as cotações, com a matéria-prima mais barata para detentores de outras divisas. Além disso, segue no radar a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) do começo de junho, com os países buscando acordos sobre os cortes voluntários de produção.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para julho fechou em alta de 1,11% (US$ 0,85), a US$ 77,72 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para agosto ganhou 0,90% (US$ 0,73), a US$ 81,84 por barril. Na semana, o WTI mais líquido teve queda de 2,34%, enquanto o Brent caiu 2,55%.
O Commerzbank não espera que os preços caiam ainda mais significativamente no período que antecede a reunião, uma vez que as estimativas baseadas em inquéritos para a produção da Opep em maio, deverão, em geral, apoiar os preços. A Reuters divulgou que Opep+ adiou sua reunião sobre política de produção em um dia, para 2 de junho, e a realizará de forma online. Originalmente, a reunião seria presencial e ocorreria no dia 1º de junho, em Viena. A Opep+ está voluntariamente reduzindo sua produção em 2,2 milhões de barris por dia (bpd) neste primeiro semestre.
De acordo com a Bloomberg, a Abu Dhabi National Oil, dos Emirados Árabes Unidos, está prestes a alcançar sua meta de capacidade de produção de 5 milhões de barris por dia até o final de 2025 ou início de 2026. O prazo original previa que a capacidade fosse alcançada em 2027. Isso pode gerar tensões na Opep+ ao revisar as quotas de produção dos membros ainda neste ano.
Depois da reunião, é provável que o mercado volte a concentrar-se cada vez mais na demanda, avalia o Commerzbank. Este fim de semana do Memorial Day marca o início da temporada de verão nos EUA. "Até agora, os sinais são bons: de acordo com o último relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA, a procura de gasolina nos EUA já aumentou e atingiu um novo máximo este ano. Se esta tendência continuar no principal país consumidor de petróleo do mundo, deverá apoiar a recuperação a médio prazo dos preços do petróleo que esperamos", afirma.