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Petróleo na semana: Brent cai, WTI fica estável em meio a recordes nas bombas

Publicado 13.05.2022, 15:04
© Reuters.

Por Barani Krishnan, do Investing.com Estados Unidos

Investing.com -- Os preços do petróleo se mostraram conflitantes na semana com a aproximação do fechamento de fim de sexta-feira, com a referência global de preços, o Brent, registrando uma perda semanal em meio a um período contínuo de espera por parte da Europa em relação ao embargo do petróleo russo, enquanto o petróleo WTI se manteve praticamente estável com apostas de fortes demanda no verão do hemisfério norte, e de fornecimento limitado, empurrando os preços na bomba para recordes históricos.

Tanto o Brent como o WTI subiram mais de 3% no pregão de sexta-feira, estendendo sua recuperação em relação à perda próxima de 10% nos primeiros dois dias da semana, desencadeada por medos de que os Estados Unidos pudessem entrar em recessão devido aos aumentos de juros agressivos do Federal Reserve para tentar conter a pior inflação em 40 anos.

Às 1:30h, faltando uma hora para o encerramento das negociações, o  Brent, negociado em Londres, estava a US$ 111,51, alta de US$ 3,79. Na semana, ele apresentou queda de 1,7%.

O petróleo WTI, negociado em Nova York, estava a US$ 110,34, alta de 3,97%. Na semana, entretanto, ele apresentou queda de 0,5%.

A discrepância entre o Brent e o WTI é "um conto de dois petróleos", disse John Kilduff, sócio do fundo de hedge energético Again Capital, de Nova York. "A suspensão do embargo europeu, especialmente por parte da Hungria, está limitando a escalada do Brent, enquanto o WTI está desfrutando a glória de alta da crise de refino de combustíveis que jogou os preços nas bombas para níveis recordes".

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Alguns países da União Europeia disseram na sexta-feira que o movimento para proibir o petróleo da Rússia provavelmente seria adiado a fim de priorizar outras sanções contra Moscou, especialmente se o bloco não conseguir obter um consenso imediato de Budapeste para um embargo.

Enquanto isso, o Ministro de Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, tentou evitar qualquer responsabilização da OPEP+ pelos preços recordes nas bombas de combustível nos Estados Unidos, dizendo que a falta de capacidade de refino dos EUA que era culpada pela crise, e não o fornecimento da aliança mundial dos exportadores de petróleo.

"O gargalo está agora relacionado ao refino", disse Abdulaziz a Bloomberg numa entrevista. "Eu avisei em outubro que isso estaria voltando. Muitas refinarias no mundo, especialmente na Europa e nos EUA, fecharam ao longo dos últimos anos. O mundo está ficando sem capacidade energética em todos os níveis".

Os preços recordes estão testando a resiliência dos consumidores dos EUA, com a gasolina acima de US$ 4,50 por galão em algumas bombas do país enquanto o diesel é comercializado acima de US$ 6.

Agência Internacional de Energia alertou na quinta-feira que a disparada dos preços nas bombas e a desaceleração do crescimento econômico limitem consideravelmente a recuperação da demanda pelo resto do ano e em 2023. 

Enquanto isso, os economistas advertem que a economia dos EUA, que finalmente está na rota para a resiliência após os danos causados pelos dois anos de pandemia do coronavírus, pode dar uma guinada para uma recessão devido ao duplo impacto dos preços recordes dos combustíveis e dos aumentos dos juros por parte do Fed.

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