Lula diz que não há espaço para negociação e rejeita "humilhação" de ligar para Trump
Investing.com — Os preços do ouro caíram na sexta-feira com a melhora do apetite ao risco em meio a sinais de que os EUA e a China potencialmente recuam de um amargo conflito comercial, embora ainda não pareça haver um caminho claro para um acordo comercial.
Às 11:00 (horário de Brasília), o ouro à vista caiu 2,1% para US$ 3.277,29/oz, enquanto o ouro futuro com vencimento em junho caiu 1,9% para US$ 3.286,67/oz.
Ouro cai de máxima histórica
As perdas do metal amarelo na sexta-feira ocorreram após a Bloomberg relatar que a China estava considerando isentar alguns produtos americanos de suas tarifas de 125%, em meio a crescentes preocupações sobre o custo econômico da guerra comercial.
Tal movimento poderia marcar uma desescalada no conflito e também poderia convidar medidas mais conciliatórias de Washington.
O relatório da Bloomberg surge logo após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que sua administração estava engajada em algumas conversas com a China, embora Pequim tenha amplamente negado que conversas comerciais estivessem ocorrendo.
Ainda assim, os mercados foram encorajados pela perspectiva de alguma desescalada, o que reduziu a demanda por ouro como refúgio seguro e provocou movimentos em direção a ativos mais arriscados, particularmente ações.
Trump havia sinalizado no início desta semana que poderia eventualmente reduzir as tarifas sobre a China, e o presidente dos EUA disse na sexta-feira que os Estados Unidos estavam muito próximos de um acordo tarifário com o Japão.
Outros metais preciosos recuaram na sexta-feira enquanto o dólar se recuperava de mínimas de três anos.
Os futuros de platina caíram 0,8% para US$ 972,45/oz, enquanto os futuros de prata caíram 1,8% para US$ 32,885/oz.
Cobre a caminho da terceira semana consecutiva de ganhos; PMIs da China aguardados
Entre os metais industriais, os preços do cobre caíram na sexta-feira, mas estavam a caminho de uma terceira semana consecutiva de ganhos, estendendo uma recuperação das fortes perdas registradas em março.
Os futuros de referência do cobre na Bolsa de Metais de Londres caíram 0,4% para US$ 9.381,00 por tonelada, enquanto o cobre futuro dos EUA caiu 0,8% para US$ 4,8170 por libra. Mas ambos os contratos estavam em alta cerca de 1,5% esta semana, em sua terceira semana consecutiva de ganhos.
Apesar dos ganhos recentes, os preços do cobre ainda estavam sendo negociados bem abaixo dos picos atingidos no início deste ano, já que o sentimento em relação ao metal vermelho foi corroído por temores de que a demanda no principal importador, a China, será afetada por uma guerra comercial.
Mas os futuros de cobre dos EUA subiram com apostas de que as tarifas de Trump restringirão ainda mais o fornecimento físico de cobre no país.
O foco agora está nos dados-chave do índice de gerentes de compras da China, previstos para a próxima semana, para mais pistas sobre o maior importador de cobre do mundo.
(Contribuição de Ambar Warrick para este artigo.)
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.