SÃO PAULO (Reuters) - As reservas provadas de petróleo avançaram 11% no ano passado, para 13,24 bilhões de barris, informou nesta quinta-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em Boletim Anual de Recursos e Reservas (BAR).
Também houve aumento de 14,3% no volume relativo ao somatório de reservas provadas e prováveis, para 19,95 bilhões de barris, em relação a 2020.
Já o somatório das provadas, prováveis e possíveis cresceu 19,8%, para 24,24 bilhões de barris, informou a ANP.
No pré-sal, houve aumento de 15,7% nas reservas provadas em relação a 2020, totalizando 9,621 bilhões de barris.
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No caso do gás natural, foram declarados 378,65 bilhões de metros cúbicos (m³) de reservas provadas, 491,92 bilhões de m³ de reservas provadas + prováveis e 560,40 bilhões de m³ de reservas provadas + prováveis + possíveis, que correspondem a aumentos de 11,7%, 20,3% e 24,0%, respectivamente.
"Em geral, as mudanças ocorridas no volume das reservas de petróleo e gás natural brasileiras são devidas à produção realizada durante o ano, às reservas adicionais oriundas de novos projetos de desenvolvimento, declarações de comercialidade e revisão das reservas dos campos por diferentes fatores técnicos e econômicos", disse a agência em nota.
O destaque foi a inclusão dos volumes referentes ao Excedente da Cessão Onerosa dos Campos de Búzios e Itapu.
O índice de reposição de reservas provadas de petróleo (IRR 2021/2020) foi de 227%, representando cerca de 2,337 bilhões de barris em novas reservas. Trata-se da relação entre o volume apropriado e o volume produzido no período considerado, ou seja, para cada barril de petróleo produzido foram apropriados outros 2,27 barris.
(Por Nayara Figueiredo)