Apresentação do 2º tri de 2025 da NOS: Receita e EBITDA aceleram com expansão de TI

Publicado 22.07.2025, 08:18
Apresentação do 2º tri de 2025 da NOS: Receita e EBITDA aceleram com expansão de TI

Introdução e contexto de mercado

A NOS SGPS SA (LISBON:NOS) reportou resultados sólidos no segundo trimestre de 2025 em 22 de julho, com crescimento em todas as métricas financeiras principais, marcando uma melhoria significativa em relação ao desempenho misto do primeiro trimestre. Apesar dos resultados positivos, as ações da empresa caíram 3,87% para €3,61 durante as negociações após a apresentação.

A operadora de telecomunicações demonstrou recuperação operacional enquanto avançava com sua expansão estratégica no mercado de TI de Portugal através da aquisição da Claranet Portugal. Esta movimentação posiciona a NOS para explorar um mercado quatro vezes maior que seu negócio tradicional de telecomunicações.

Destaques do desempenho trimestral

A NOS entregou resultados financeiros robustos para o 2º tri de 2025, com receita consolidada crescendo 3,2% ano a ano para €458,2 milhões e EBITDA aumentando a uma taxa mais rápida de 5,9% para €202,9 milhões. O lucro líquido subiu 16,0% para €57,4 milhões, representando uma recuperação significativa da queda de 13% reportada no trimestre anterior.

As métricas operacionais da empresa também mostraram forte melhoria, com o total de Unidades Geradoras de Receita (RGUs) aumentando em 57,8 mil para alcançar 10.739 mil. Este crescimento foi impulsionado por ganhos em clientes de acesso fixo (+8,3 mil) e assinantes móveis (+46,4 mil).

Como mostrado na seguinte visão abrangente dos indicadores-chave de desempenho:

O investimento de capital diminuiu 1,9% para €91,7 milhões, enquanto o fluxo de caixa livre cresceu 8,8% para €57,4 milhões, refletindo maior eficiência operacional e melhor gestão do capital de giro. A empresa manteve uma confortável alavancagem financeira de 1,7x, apesar da aquisição da Claranet Portugal e do pagamento de dividendos.

Iniciativas estratégicas

A aquisição da Claranet Portugal representa uma mudança estratégica para a NOS, expandindo sua exposição ao mercado de TI português, maior e com crescimento mais rápido. De acordo com a apresentação, o mercado de TI português é avaliado em €4,6 bilhões, comparado com €1,1 bilhão do mercado de telecomunicações.

O gráfico a seguir ilustra como esta aquisição posiciona a NOS em um mercado endereçável substancialmente maior:

Através da Claranet Portugal, a NOS fortaleceu suas práticas de TI em seis áreas-chave: Cloud & Infraestrutura, Aplicações, Segurança, Workplace, Dados & IA, e Software 3P. A empresa estabeleceu parcerias com grandes provedores de tecnologia, incluindo Microsoft, AWS, HP, Dell, Adobe e Google, posicionando-se como um provedor abrangente de serviços de TI.

A NOS identificou três alavancas de crescimento para seu negócio de TI expandido: aumentar a presença de vendas nos segmentos corporativo e médio mercado, escalar práticas de alto potencial (Cloud, Cybersecurity, Dados/IA), e aproveitar seu acordo de cooperação estratégica com o Grupo Claranet para acessar oportunidades multinacionais.

Análise financeira detalhada

A análise do desempenho de receita da NOS revela crescimento em todos os segmentos de negócios. A receita de telecomunicações aumentou 2,3% para €392,3 milhões, enquanto a receita de TI cresceu 10,4% para €34,2 milhões. O segmento de Áudio & Cinema mostrou o crescimento mais forte, de 31,0%, alcançando €25,8 milhões, impulsionado por um aumento de 43,8% na frequência de cinemas.

O gráfico a seguir detalha o crescimento da receita consolidada por segmento:

A lucratividade melhorou significativamente, com as margens de EBITDA expandindo em todas as unidades de negócios. A margem de EBITDA consolidada aumentou 1,2 pontos percentuais para 44,3%, enquanto a margem do segmento de Telecomunicações melhorou 0,8 pontos percentuais para 47,1%. O segmento de TI mostrou a maior melhoria de margem, ganhando 2,2 pontos percentuais para alcançar 13,2%.

Esta expansão de margem é ilustrada no gráfico a seguir:

A combinação de EBITDA crescente e redução de investimentos de capital resultou em um aumento de 22,1% no EBITDA Após Arrendamentos (AL) menos CAPEX, alcançando €77,4 milhões. Esta métrica destaca a melhoria na eficiência operacional e na capacidade de geração de caixa da empresa.

O crescimento do lucro líquido foi robusto, 16,0% ano a ano, alcançando €57,4 milhões. Isso representa uma virada significativa em relação à queda de 13% reportada no 1º tri de 2025, sugerindo que as melhorias operacionais e iniciativas estratégicas da NOS estão começando a dar resultados.

A geração de fluxo de caixa livre permaneceu forte em €57,4 milhões, um aumento de 8,8% em relação ao ano anterior. Isso foi impulsionado pelo melhor desempenho do EBITDA, menores investimentos de capital e contribuições positivas da gestão de capital de giro.

Perspectivas futuras

A NOS manteve uma posição financeira confortável com um índice de alavancagem de 1,7x, ligeiramente superior aos 1,5x reportados no 1º tri de 2025, provavelmente refletindo o impacto da aquisição da Claranet Portugal. O custo da dívida da empresa permaneceu abaixo de 3%, e ela reportou uma forte posição de liquidez de €278 milhões.

Olhando para o futuro, a NOS parece bem posicionada para continuar sua trajetória de crescimento, aproveitando suas capacidades expandidas de TI e melhorias operacionais. O foco da empresa em práticas de TI de alto potencial como Cloud, Cybersecurity e Dados/IA está alinhado com as tendências de mercado em direção à transformação digital.

A expansão da rede fixa continua, com a NOS alcançando 5.879,7 mil domicílios com sua rede gigabit, adicionando 78,3 mil domicílios apenas no 2º tri. O percentual de cobertura de rede fixa usando tecnologia FttH aumentou para 86,3%, um aumento de 8,3 pontos percentuais ano a ano.

Embora a NOS enfrente desafios competitivos em seu negócio tradicional de telecomunicações, os resultados do 2º tri sugerem que a empresa está navegando com sucesso por essas pressões enquanto se posiciona para crescimento no mercado maior de serviços de TI. A recuperação do lucro líquido em relação à queda do 1º tri é particularmente encorajadora, embora os investidores pareçam estar adotando uma abordagem cautelosa, como refletido na queda das ações após a apresentação.

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