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A Boeing Co (NYSE:BA) reportou melhorias significativas ano a ano em seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025, com a receita saltando 34% enquanto reduzia substancialmente seus prejuízos. As ações da gigante aeroespacial subiram 2,16% nas negociações de pré-mercado para US$ 241,52 após a apresentação de 29 de julho, continuando o momento positivo visto após os resultados do primeiro trimestre, que superaram as expectativas.
Destaques do Desempenho Trimestral
A Boeing reportou uma receita no segundo trimestre de US$ 22,7 bilhões, um aumento de 34,3% em relação aos US$ 16,9 bilhões no mesmo período do ano passado. A margem operacional da empresa melhorou para -0,8% de -6,5% um ano antes, enquanto o prejuízo por ação ajustado diminuiu para -US$ 1,24 de -US$ 2,90 no 2º tri de 2024. O fluxo de caixa livre também mostrou melhoria dramática em -US$ 0,2 bilhão comparado a -US$ 4,3 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Como mostrado no seguinte gráfico dos resultados financeiros trimestrais da Boeing:
Apesar das melhorias ano a ano, o desempenho da Boeing mostrou alguma deterioração sequencial em relação ao 1º tri de 2025, quando a empresa reportou um prejuízo por ação ajustado menor de -US$ 0,49. No entanto, a receita do 2º tri de US$ 22,7 bilhões representa um aumento de 16,4% em relação aos US$ 19,5 bilhões do 1º tri, indicando um impulso contínuo nos negócios.
Segmento de Aviões Comerciais
A divisão de Aviões Comerciais da Boeing registrou o crescimento mais forte entre todos os segmentos, com a receita aumentando 81,7% para US$ 10,9 bilhões em comparação com US$ 6,0 bilhões no 2º tri de 2024. A margem operacional melhorou para -5,1% de -11,9% um ano antes, embora o segmento continue não lucrativo. A empresa aumentou a produção do 737 para 38 aeronaves por mês e manteve a produção do 787 em 7 por mês.
O seguinte gráfico ilustra o desempenho financeiro do segmento de Aviões Comerciais:
A carteira de pedidos da divisão permanece robusta em US$ 522 bilhões, representando mais de 5.900 aeronaves. A administração indicou que planeja estabilizar as taxas de produção atuais antes de implementar novos aumentos, sugerindo uma abordagem cautelosa para ampliar a capacidade de fabricação.
Defesa, Espaço e Segurança
O segmento de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing voltou à lucratividade no 2º tri de 2025, registrando uma margem operacional de 1,7% em comparação com -15,2% no mesmo período do ano passado. A receita aumentou 10% para US$ 6,6 bilhões, de US$ 6,0 bilhões no 2º tri de 2024. O segmento garantiu novos contratos, incluindo um prêmio da Força Aérea dos EUA para construir quatro aeronaves representativas de produção T-7A Red Hawk e iniciou testes em solo no primeiro MQ-25 Stingray para a Marinha dos EUA.
O desempenho financeiro do segmento é ilustrado no seguinte gráfico:
A divisão reportou US$ 19 bilhões em novos pedidos durante o trimestre, mantendo uma carteira sólida de US$ 74 bilhões. Este desempenho representa uma recuperação significativa das perdas substanciais que o segmento vinha experimentando nos trimestres anteriores.
Serviços Globais
A divisão de Serviços Globais da Boeing continuou sendo o segmento mais lucrativo da empresa, com a receita aumentando 8,2% para US$ 5,3 bilhões e a margem operacional melhorando para 19,9% de 17,8% no 2º tri de 2024. A divisão concluiu a venda de sua instalação de manutenção, reparo e revisão no Aeroporto de Gatwick e garantiu um contrato para fornecer sistemas de treinamento de aeronaves P-8A para a Marinha da República da Coreia.
O seguinte gráfico mostra o desempenho financeiro dos Serviços Globais:
O segmento reportou US$ 5 bilhões em novos pedidos durante o trimestre e mantém uma carteira de US$ 22 bilhões. Os Serviços Globais continuam a fornecer estabilidade e lucratividade consistente para a Boeing enquanto seus outros segmentos trabalham para se recuperar.
Posição Financeira
A Boeing manteve uma posição financeira estável com US$ 23,0 bilhões em caixa e títulos negociáveis no final do 2º tri de 2025, uma leve diminuição em relação aos US$ 23,7 bilhões no final do 1º tri. A dívida consolidada ficou em US$ 53,3 bilhões, ligeiramente abaixo dos US$ 53,6 bilhões no trimestre anterior. As classificações de crédito da empresa permanecem em níveis de grau de investimento, com S&P, Moody’s e Fitch classificando a Boeing como BBB- ou equivalente.
O seguinte gráfico ilustra as posições de caixa e dívida da Boeing:
O fluxo de caixa livre mostrou melhoria dramática em -US$ 0,2 bilhão comparado a -US$ 4,3 bilhões no 2º tri de 2024, refletindo o foco da empresa na eficiência operacional e conservação de caixa. Isso representa uma melhoria de 95,3% ano a ano na queima de caixa.
Estratégia de Negócios e Perspectivas
A apresentação da Boeing enfatizou seu foco em "estabilizar o negócio, melhorar a execução, mudar a cultura e construir nosso futuro". A empresa parece estar fazendo progressos em sua jornada de recuperação, embora os desafios permaneçam, particularmente no segmento de Aviões Comerciais, que continua operando com prejuízo.
A seguinte imagem ilustra as áreas de foco de negócios da Boeing:
Embora a Boeing não tenha fornecido orientações específicas para o futuro nos materiais de apresentação, as melhorias substanciais nas margens operacionais em todos os segmentos sugerem que a empresa está progredindo em direção ao seu objetivo de retornar à lucratividade. O crescimento contínuo da receita e a redução das perdas indicam que os esforços de recuperação da Boeing estão ganhando força, embora o aumento sequencial no prejuízo por ação ajustado do 1º tri para o 2º tri de 2025 sugira que o caminho pode não ser linear.
À medida que a Boeing se aproxima de sua cotação máxima de 52 semanas, os investidores parecem estar respondendo positivamente ao progresso da empresa em enfrentar os desafios de produção e melhorar o desempenho financeiro. No entanto, as perdas contínuas no segmento de Aviões Comerciais e a margem operacional geral negativa indicam que a Boeing ainda tem um trabalho significativo pela frente para completar sua recuperação financeira.
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Apresentação completa: