Na terça-feira, o Wells Fargo reiterou sua classificação Equal Weight nas ações da Charter Communications (NASDAQ:CHTR), mantendo um preço-alvo de US$ 260,00.
A análise da empresa sugere que identificar indicadores-chave de desempenho para os lucros do segundo trimestre da Charter será desafiador devido à descontinuação do Programa de Conectividade Acessível (ACP), que anteriormente financiava banda larga para mais de 5 milhões de assinantes. Como resultado, o foco deve mudar para o crescimento do EBITDA e fluxo de caixa livre (FCF) da empresa para 2024.
O fim do financiamento dos países ACP em Junho é visto como um factor disruptivo para o desempenho a curto prazo da Carta. Para mitigar isso, a Charter introduziu uma promoção que oferece um ano de linhas móveis gratuitas e deve fornecer créditos de conta para alguns assinantes.
Apesar desses esforços, o Wells Fargo antecipa um declínio nas adições de rede de banda larga, estimando uma perda de 400.000 assinantes no segundo trimestre em comparação com a estimativa de uma perda de 236.000. A empresa também difere do consenso com uma estimativa de aproximadamente 900.000 adições de rede móvel, enquanto a Street espera cerca de 500.000.
O analista do Wells Fargo observou a falta de consenso sobre as métricas de desempenho da empresa, destacando que números mais concretos, como Ebitda e FCF, devem ganhar mais atenção. O EBITDA estimado da Street para a Charter Communications é de US$ 5,49 bilhões, com um FCF projetado de US$ 400 milhões para o segundo trimestre de 2024.
Os elevados gastos de capital (capex) pela Charter Communications também são mencionados como um fator que pode enfraquecer o suporte de avaliação da empresa. Enquanto investidores e analistas aguardam o relatório trimestral da empresa, essas métricas financeiras serão examinadas de perto para avaliar a saúde fiscal e a eficiência operacional da Carta em meio ao cenário pós-ACP.
Em outras notícias recentes, a Charter Communications tem sido objeto de vários desenvolvimentos financeiros e estratégicos. O Goldman Sachs iniciou a cobertura no Charter com uma classificação "Sell" devido às pressões competitivas antecipadas de serviços fixos sem fio e ofertas de fibra high-end.
Ao mesmo tempo, a Charter estendeu seu acordo de distribuição plurianual com a Paramount Global, continuando a fornecer aos clientes da Spectrum TV acesso ao portfólio da Paramount e introduzindo os serviços de streaming direto ao consumidor da Paramount para pacotes Spectrum sem custo adicional.
Em uma tentativa de administrar sua dívida, a Charter divulgou o preço para sua oferta pública de aquisição de 4,908% de notas com garantia sênior da empresa com vencimento em 2025, com um limite de valor principal agregado de US$ 2,7 bilhões. A empresa também concluiu com sucesso a emissão de US$ 3 bilhões em notas com garantia sênior, divididos em dois conjuntos com vencimento em 2029 e 2034, com taxas de juros de 6,100% e 6,550% ao ano, respectivamente.
Por fim, a Charter lançou uma oferta pública à vista para recomprar até US$ 1,7 bilhão de suas notas com garantia sênior de 4,908% com vencimento em 2025. Essas manobras financeiras fazem parte da estratégia mais ampla da Carta para gerenciar efetivamente suas obrigações de dívida. Esses desenvolvimentos recentes destacam os passos proativos da empresa na navegação de seu cenário financeiro e competitivo.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.