Os analistas do Citi projetam um aumento mais acentuado na taxa Selic do Brasil do que o anteriormente previsto, citando a necessidade de enfrentar as pressões inflacionárias persistentes. As expectativas agora incluem uma elevação de 100 pontos-base (bps), a ser implementada em incrementos de 25 bps nas próximas reuniões. Esse ajuste é uma resposta às previsões de inflação que excedem as metas, à deterioração contínua das expectativas inflacionárias, aos movimentos adversos da taxa de câmbio e aos desequilíbrios entre oferta e demanda que afetam a atividade econômica e os mercados de trabalho.
Os analistas apontam para um desvio de 20 bps entre as previsões de inflação do Banco Central do Brasil (Copom) para o primeiro trimestre de 2026 e a meta estabelecida, que é de 3,2% contra o objetivo de 3,0%. Para trazer a inflação de volta à meta, o Citi acredita que o Copom precisará aumentar a taxa Selic em 100 bps, conforme indicado. A trajetória projetada coloca a taxa Selic em 11,25% no final de 2024, 11,0% no final de 2025 e 10,50% no final de 2026.
A normalização da política monetária é prevista para começar no quarto trimestre de 2025, de acordo com a análise do Citi. Esse processo ajustaria gradualmente as taxas de juros em direção a uma postura neutra que não estimula nem restringe o crescimento econômico.
Além disso, o Citi indica que os riscos associados ao ciclo de aperto esperado estão inclinados para cima. Isso sugere que um aumento de taxa maior do que os 100 bps previstos é mais provável do que um aumento menor. A perspectiva da instituição implica que o Copom pode tomar medidas mais agressivas se as tendências inflacionárias não diminuírem conforme o esperado.
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