Apesar de pressão nas margens, esta ação da B3 escolhida por IA bate o CDI em 2025
CIDADE DO MÉXICO - A Volaris (NASDAQ:VLRS), maior companhia aérea do México com receita anual de US$ 3,05 bilhões, aumentou a satisfação do cliente em 30% em cinco milhões de interações anuais usando bots com inteligência artificial da Verint, de acordo com um comunicado à imprensa emitido pela Verint (NASDAQ:VRNT). A análise do InvestingPro mostra que a companhia aérea mantém uma pontuação BOA de Saúde Financeira, apesar das condições desafiadoras do mercado.
A companhia aérea transferiu seu atendimento ao cliente principalmente para canais digitais, com 85% das interações digitais agora tratadas imediatamente por bots automatizados, incluindo tarefas complexas como check-in. As consultas restantes são gerenciadas por agentes que podem lidar com várias conversas simultaneamente.
A implementação permitiu à Volaris atender três vezes mais chamadas de clientes com o mesmo número de agentes e reduziu os custos do centro de contato em 70% por interação, informou a empresa.
"Dado nosso alto e crescente volume de interações com clientes, controlar os custos de serviço era fundamental, e também estávamos buscando elevar a experiência do cliente", disse Daniel Gelemovich, Diretor Digital e de Marketing da Volaris, no comunicado.
Além de melhorar a eficiência do serviço, a Volaris aproveitou a transformação digital para aumentar as vendas, ajudando os clientes a construir itinerários de viagem, encontrar promoções e comprar produtos auxiliares. De acordo com a empresa, a unidade de atendimento ao cliente agora é sustentada pela receita extra que gera. A companhia aérea mantém uma saudável margem de lucro bruto de 33,4%, segundo dados do InvestingPro, embora os analistas esperem alguma pressão nos lucros no próximo ano.
A Volaris opera 500 segmentos de voo diários conectando 44 cidades no México e 29 cidades nos Estados Unidos, América Central e do Sul. A companhia aérea expandiu de 5 rotas para 222 e aumentou sua frota de 4 para 148 aeronaves desde o início das operações em março de 2006.
O projeto de transformação do atendimento ao cliente faz parte da estratégia mais ampla da Volaris para manter seu modelo de companhia aérea de ultrabaixo custo enquanto melhora a qualidade do serviço.
Em outras notícias recentes, a Volaris enfrentou vários ajustes em suas classificações de ações e preços-alvo de grandes instituições financeiras. O Morgan Stanley rebaixou a Volaris de acima da média para Equalweight, citando desafios com capacidade reduzida e rendimentos mais baixos, e cortou o preço-alvo de US$ 11,00 para US$ 4,40. Da mesma forma, o Barclays também rebaixou a Volaris para Equalweight, reduzindo o preço-alvo de US$ 12,00 para US$ 4,50 devido à fraca receita unitária no primeiro trimestre de 2025 e uma perspectiva cautelosa para o segundo trimestre. O BofA Securities, embora mantendo uma recomendação de Compra, reduziu seu preço-alvo de US$ 11,40 para US$ 9,50, reconhecendo incertezas macroeconômicas e uma orientação de receita mais fraca para o segundo trimestre.
O desempenho financeiro da Volaris no primeiro trimestre de 2025 mostrou uma significativa queda de 27% nos rendimentos ano a ano e uma diminuição de 6% na receita auxiliar por passageiro. Essas quedas foram parcialmente devidas a flutuações nas taxas de câmbio, resultando em uma diminuição de 17% na Receita Total por Assento-Milha Disponível (TRASM) em relação ao ano anterior. Apesar desses desafios, o EBITDAR da companhia aérea para o trimestre foi de US$ 203 milhões, em linha com a previsão do BofA Securities. A orientação revisada indica uma margem de EBITDAR esperada de aproximadamente 31% para 2025, abaixo do intervalo anterior de 34-36%. Esses desenvolvimentos refletem o sentimento cauteloso entre os analistas em relação às perspectivas financeiras de curto prazo da Volaris.
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