Na quinta-feira, o Morgan Stanley ajustou sua perspectiva para as ações da McDonald's Corporation (NYSE:MCD), reduzindo o preço-alvo para US$ 300 dos US$ 312 anteriores. A empresa manteve sua classificação Overweight nas ações da gigante do fast-food. O ajuste ocorre em meio à antecipação de uma temporada de resultados desafiadora no segundo trimestre para o setor.
O analista observou que o McDonald's tem sido um tópico frequente de discussão devido a preocupações sobre sua capacidade de recuperar uma vantagem competitiva em ofertas de valor. Apesar da introdução de uma refeição de US$ 5 em 25 de junho, dados de alta frequência indicam que a promoção não influenciou significativamente a demanda dos clientes. Essa tendência reflete uma questão mais ampla dentro do setor, onde várias estratégias para envolver os consumidores não estimularam efetivamente a demanda.
A revisão do preço-alvo é acompanhada por previsões financeiras reduzidas para o McDonald's. O analista reduziu as projeções para o segundo e terceiro trimestres, bem como uma ligeira redução de mais de 2% para as expectativas do ano, levando em consideração fatores como taxas de câmbio, vendas nas mesmas lojas, crescimento unitário e margens no nível do restaurante. O sentimento atual sugere que o mercado pode já ter contabilizado o déficit potencial nos próximos resultados trimestrais do McDonald's.
O relatório também sugere riscos e debates contínuos sobre as tendências de desempenho do segundo semestre do ano. Apesar dos desafios de curto prazo indicados pelos dados, a postura Overweight do Morgan Stanley sugere uma crença no valor potencial das ações no longo prazo.
A empresa antecipa que, embora os comentários do McDonald's no segundo trimestre possam não fornecer muita garantia, o potencial de uma perda trimestral já é amplamente reconhecido pelos investidores.
Em outras notícias recentes, a McDonald's Corporation viu uma série de desenvolvimentos significativos. A Truist Securities ajustou seu preço-alvo para as ações do McDonald's de US$ 320,00 para US$ 300,00, mantendo uma classificação de 'Compra', após uma análise do desempenho da empresa no segundo trimestre.
As vendas de sistemas da empresa nos EUA atingiram aproximadamente US$ 13,5 bilhões, ficando um pouco aquém das estimativas de consenso. Apesar disso, o EBITDA ajustado do McDonald's para o segundo trimestre de 2024 foi minimamente impactado.
Além disso, o Wells Fargo reiterou sua classificação Overweight no McDonald's com um preço-alvo estável de US$ 300,00, observando potenciais impulsionadores de crescimento, como as ofertas de valor consistentes da marca, uma possível reviravolta em Paris e uma colaboração com a Krispy Kreme. O UBS também manteve uma classificação de compra no McDonald's, expressando otimismo sobre o potencial de recuperação das vendas da gigante do fast-food no segundo semestre de 2024 e em 2025.
Além disso, o Goldman Sachs iniciou uma classificação neutra para as ações do McDonald's, reconhecendo os riscos potenciais associados à nova iniciativa de menu de valor do McDonald's, mas expressando confiança na escala significativa e nas capacidades digitais da empresa.
Por fim, o McDonald's perdeu uma disputa de marca registrada no Tribunal Geral da União Europeia, decidindo que a empresa não detém os direitos de usar o nome "Big Mac" para produtos avícolas.
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