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Introdução e contexto de mercado
A Procter & Gamble (Nova York:PG) apresentou seus resultados do quarto trimestre e do ano fiscal completo de 2025 em 29.07.2025, destacando um crescimento modesto, mas constante, em um ambiente de mercado desafiador. O gigante de bens de consumo relatou um lucro por ação no quarto trimestre de US$ 1,48, superando as expectativas dos analistas de US$ 1,42 em 4,23%. Após o anúncio dos resultados, as ações da P&G subiram 0,15% nas negociações pré-mercado para US$ 157,35.
A empresa manteve sua posição como uma performadora estável no setor de bens de consumo básicos, com foco em retornar valor aos acionistas enquanto navega por ventos contrários, incluindo aumento nos custos de commodities e impactos de tarifas. A apresentação da P&G revelou uma abordagem estratégica para o crescimento por meio de inovação, produtividade e proteção de participação de mercado em seu diversificado portfólio de marcas domésticas.
Destaques do desempenho trimestral
Os resultados do quarto trimestre da P&G mostraram sinais de estabilização com crescimento orgânico de vendas de 2%, impulsionado por uma contribuição de 1% dos preços e 1% do mix, enquanto o volume permaneceu estável. O LPA principal cresceu 6% ano a ano, superando a taxa de crescimento do ano inteiro e demonstrando impulso para o ano fiscal de 2026.
Como mostrado no gráfico a seguir de crescimento orgânico trimestral de vendas, a P&G manteve um crescimento consistente, ainda que modesto, nos últimos oito trimestres:
O crescimento do LPA principal da empresa para o quarto trimestre do ano fiscal de 2025 atingiu 6%, representando uma recuperação em relação ao crescimento de 1% do trimestre anterior. Essa melhoria foi apoiada por economias de produtividade de 560 pontos base, que ajudaram a compensar um declínio de 70 pontos base na margem bruta principal.
Em uma base neutra de moeda, o crescimento do LPA principal no quarto trimestre foi de 5%, com a margem operacional principal expandindo em 170 pontos base, demonstrando a capacidade da P&G de impulsionar a eficiência apesar das condições desafiadoras do mercado.
Análise financeira detalhada
Para o ano fiscal completo de 2025, a P&G entregou um crescimento orgânico de vendas de 2%, com volume contribuindo com 1% e preços contribuindo com outro 1%. O LPA principal do ano aumentou 4% para US$ 6,83, igualando a taxa de crescimento do LPA principal em moeda neutra.
O desempenho do ano fiscal da empresa é ilustrado no seguinte resumo:
O crescimento orgânico de vendas da P&G moderou-se nos últimos anos, como mostrado no gráfico de progressão anual:
Analisando o desempenho por segmento para o quarto trimestre do ano fiscal de 2025, todos os cinco segmentos de negócios entregaram crescimento orgânico positivo de vendas:
1. Beleza: crescimento orgânico de vendas de 1% com crescimento de lucro líquido de 4%
2. Cuidados Pessoais: crescimento orgânico de vendas de 1% com impressionante crescimento de lucro líquido de 19%
3. Saúde: crescimento orgânico de vendas de 2% com crescimento de lucro líquido de 14%
4. Tecidos e Cuidados Domésticos: crescimento orgânico de vendas de 1% com crescimento de lucro líquido de 11%
5. Bebê, Feminino e Cuidados Familiares: crescimento orgânico de vendas de 1% com crescimento de lucro líquido de 12%
O segmento de Saúde demonstrou força particular com crescimento orgânico de vendas de 2% apesar de um declínio de volume de 2%, já que preços e mix favorável contribuíram positivamente. A participação de valor global em Cuidados de Saúde Pessoal aumentou 0,2 pontos em relação ao ano anterior.
No segmento de Cuidados Pessoais, o forte crescimento do lucro líquido de 19% (22% em base de moeda constante) foi impulsionado por economias de produtividade e preços, que mais do que compensaram os impactos negativos do mix geográfico.
Iniciativas estratégicas
A apresentação da P&G destacou sua estratégia integrada de crescimento focada em cinco áreas interconectadas: gestão de portfólio, estrutura organizacional, superioridade de produto, produtividade e disrupção construtiva. Essa estrutura estratégica orienta a abordagem da empresa para competir em setores-chave do mercado e abordar áreas de foco, incluindo otimização da cadeia de suprimentos, sustentabilidade ambiental, acuidade digital e valor para os funcionários.
A ilustração a seguir descreve a abordagem estratégica da P&G:
Um componente-chave da estratégia da P&G envolve retornar valor aos acionistas. No ano fiscal de 2025, a empresa pagou US$ 9,9 bilhões em dividendos e recomprou US$ 6,5 bilhões em ações, com um total de US$ 151 bilhões retornados aos proprietários via dividendos e recompras de ações na última década. O artigo de resultados confirmou um aumento de 5% no dividendo da empresa, demonstrando ainda mais o compromisso da P&G com os retornos aos acionistas.
A P&G manteve uma posição forte nos mercados globais, com 30 das 50 principais combinações de categoria/país mantendo ou aumentando a participação de valor no ano fiscal de 2025. Isso representa uma melhoria em relação ao ano fiscal de 2016, quando apenas 17 combinações mantiveram ou aumentaram a participação.
Declarações prospectivas
Olhando para o ano fiscal de 2026, a P&G forneceu orientações refletindo otimismo cauteloso em meio a desafios contínuos do mercado. A empresa espera um crescimento orgânico de vendas de 0% a 4%, com crescimento de vendas líquidas de 1% a 5%, incluindo um impacto positivo de 1% de câmbio, aquisições e desinvestimentos.
O crescimento do LPA principal é projetado em 0% a 4%, com crescimento total do LPA de 3% a 9%. A orientação considera vários ventos contrários significativos, incluindo:
- US$ 0,2 bilhão de impacto negativo após impostos de commodities
- US$ 0,8 bilhão de impacto negativo após impostos de tarifas
- US$ 0,10 de impacto negativo no LPA devido a uma taxa de imposto mais alta
A orientação abrangente para o ano fiscal de 2026 é resumida abaixo:
A P&G planeja continuar sua estratégia de retorno aos acionistas no ano fiscal de 2026, com aproximadamente US$ 10 bilhões em pagamentos de dividendos e US$ 5 bilhões em recompras diretas de ações. Espera-se que os gastos de capital sejam de 4% a 5% das vendas, e a produtividade ajustada de fluxo de caixa livre é projetada em 85% a 90%.
A empresa também identificou potenciais ventos contrários não incluídos na orientação, como desaceleração significativa das taxas de crescimento do mercado, fraqueza cambial, aumentos adicionais nos custos de commodities, perturbações geopolíticas, grandes interrupções na cadeia de suprimentos e mudanças significativas nas tarifas.
De acordo com a transcrição da teleconferência de resultados, o CFO Andre Schulten enfatizou a abordagem proativa da empresa, afirmando: "Nosso trabalho é criar nossos próprios ventos favoráveis." O CEO John Moeller reconheceu o equilíbrio de desafios e oportunidades, observando: "Nunca enfrentamos mais desafios do que enfrentamos atualmente. A boa notícia é que nunca tivemos mais oportunidades do que temos atualmente."
A apresentação e a teleconferência de resultados também mencionaram um plano significativo de reestruturação visando US$ 1,5 bilhão em economias, que inclui uma redução planejada de 7.000 funções não relacionadas à manufatura. Esta iniciativa, juntamente com o foco da empresa em inovação e produtividade, será crucial enquanto a P&G navega pelo complexo ambiente de mercado no ano fiscal de 2026.
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Apresentação completa: