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LONDRES - A poluição plástica permanecerá na superfície dos oceanos por mais de 100 anos, mesmo se todas as entradas cessarem hoje, de acordo com um novo estudo publicado pela Royal Society de Londres.
A pesquisa revela que mesmo após um século, aproximadamente 10% da massa plástica inicial ainda estaria presente na superfície dos oceanos, continuando a gerar microplásticos. Essas descobertas destacam limitações nas estratégias atuais de gestão de plásticos.
"Mesmo após 100 anos, 10% da massa plástica inicial ainda permanece na superfície, fornecendo uma fonte contínua de microplásticos", afirma o estudo, enfatizando que abordagens além da redução de entrada e esforços de limpeza são necessárias para enfrentar a poluição plástica marinha.
A Symphony Environmental Technologies Plc (AIM:SYM), que produz tecnologia de plástico biodegradável, observou em um comunicado à imprensa que o estudo ressalta a necessidade de plásticos projetados para biodegradar com segurança em ambientes marinhos, em vez de persistirem por décadas.
A tecnologia d2w oxo-biodegradável da empresa é atualmente obrigatória em vários países, incluindo Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Jordânia e Bahrein, segundo o comunicado da empresa.
A publicação da Royal Society soma-se à crescente literatura científica que examina os impactos ambientais de longo prazo dos plásticos convencionais e potenciais estratégias de mitigação.
A gestão global de plásticos atual concentra-se principalmente na redução do uso, reutilização de produtos e reciclagem de materiais, abordagens que o estudo sugere serem insuficientes para lidar com a escala da poluição oceânica existente.
A pesquisa surge em meio à crescente atenção internacional sobre a gestão de resíduos plásticos e à pressão regulatória para desenvolver materiais mais ambientalmente sustentáveis para aplicações de consumo e industriais.
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