Rio Tinto investe US$ 180 milhões no projeto de bauxita Norman Creek

Publicado 07.08.2025, 04:13
Rio Tinto investe US$ 180 milhões no projeto de bauxita Norman Creek

MELBOURNE - A gigante da mineração Rio Tinto (capitalização de mercado: US$ 97,64 bilhões) iniciou os trabalhos no projeto de acesso Norman Creek em sua mina de bauxita Amrun na Península de Cape York, em Queensland, após aprovar um investimento de US$ 180 milhões, segundo comunicado da empresa. Como uma importante participante do setor de Metais e Mineração com forte saúde financeira de acordo com a análise da InvestingPro, a Rio Tinto continua expandindo suas operações.

O projeto permitirá a mineração na região de Norman Creek, que contém aproximadamente metade das reservas de minério atualmente declaradas de Amrun, de 978 milhões de toneladas. A construção já começou em infraestruturas essenciais, incluindo uma estrada de transporte de 19 quilômetros, acomodações para o acampamento e uma torre de comunicações. Com um EBITDA de US$ 18,21 bilhões nos últimos doze meses, a Rio Tinto demonstra a força financeira para apoiar investimentos significativos em infraestrutura. Deseja insights mais profundos? Assinantes da InvestingPro têm acesso a mais de 30 métricas financeiras adicionais e ferramentas de análise.

A primeira produção de Norman Creek está prevista para 2027, com a construção completa esperada para 2028. O investimento é classificado como capital de substituição e foi considerado nas diretrizes de capital do grupo Rio Tinto.

"Norman Creek é outro passo importante para garantir o futuro de longo prazo de nossas operações em Weipa", disse Armando Torres, Diretor Administrativo de Alumínio das Operações do Pacífico da Rio Tinto.

A empresa também iniciou trabalhos preliminares e um estudo de viabilidade final no projeto Kangwinan, que poderia aumentar a capacidade anual de produção de bauxita das operações do Sul de Weipa da Rio Tinto em até 20 milhões de toneladas, além das atuais 23 milhões de toneladas. O projeto Kangwinan substituiria a produção da mina Andoom em Cape York e da mina Gove no Território do Norte, ambas com previsão de fechamento no final da década atual.

Se aprovado, o projeto Kangwinan poderia iniciar a produção já em 2029 e expandiria a capacidade de exportação através do porto de Amrun. O projeto foi nomeado Kangwinan a pedido dos Proprietários Tradicionais, o povo Wik Waya. Com base na análise de Valor Justo da InvestingPro, a Rio Tinto atualmente parece subvalorizada, sugerindo potencial de valorização para investidores à medida que esses projetos de expansão avançam. Para uma análise abrangente, incluindo métricas detalhadas de saúde financeira e projeções de crescimento futuro, explore o Relatório de Pesquisa Pro da Rio Tinto, disponível exclusivamente para assinantes da InvestingPro.

Em outras notícias recentes, a Rio Tinto assinou um acordo vinculante para adquirir uma participação de 51% no projeto de lítio Salares Altoandinos no Chile, em parceria com a empresa estatal de mineração chilena ENAMI. O acordo envolve até US$ 425 milhões em contribuições em dinheiro e não monetárias da Rio Tinto, incluindo sua Tecnologia de Extração Direta de Lítio, para avançar o projeto através de várias etapas de investimento. Além disso, a Rio Tinto anunciou um investimento de CA$ 7,6 milhões em tecnologia de classificação de minério em sua mina Lac Tio em Quebec, com apoio do governo de Quebec, visando aumentar a eficiência e reduzir emissões. No front dos analistas, o Deutsche Bank e o Berenberg rebaixaram a Rio Tinto de Compra para Manutenção, citando preocupações sobre os preços do minério de ferro e potenciais obstáculos. O Deutsche Bank ajustou seu preço-alvo para GBP51,00, enquanto o Berenberg reduziu o seu para GBP47,00. Esses desenvolvimentos destacam os movimentos estratégicos da empresa e a postura cautelosa dos analistas em relação às suas ações.

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