TÓQUIO (Reuters) - O apoio dos eleitores do Japão ao primeiro-ministro Fumio Kishida aumentou depois que seu governo adotou controles de fronteira mas rígidos contra a variante Ômicron do coronavírus, noticiou o diário Yomiuri Shimbun nesta segunda-feira.
O Japão adotou algumas das medidas mais rigorosas do mundo no dia 29 de novembro ao fechar suas fronteiras para novas entradas de estrangeiros durante cerca de um mês. Um dia depois, descobriu sua primeira infecção pela Ômicron em um diplomata da Namíbia que havia chegado no dia 28 de novembro.
O aval ao governo Kishida está em 62%, mais do que os 56% de um mês atrás, mostrou a pesquisa do Yomiuri, e 89% dos entrevistados veem as medidas mais recentes positivamente.
Os resultados da pesquisa vieram apesar da reviravolta de quinta-feira a respeito das reservas de voos destinados ao país, cuja proibição provocou preocupação e confusão entre cidadãos que planejam voltar para casa após as festas de final de ano.
(Por Kiyoshi Takenaka)