(Reuters) - Militares do Exército dos Estados Unidos que se recusarem a se vacinar contra o coronavírus podem ser suspensos de suas funções e possivelmente dispensados, informou a corporação na terça-feira.
Depois que a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) aprovou totalmente a vacina da Pfizer/BioNTech em agosto, o secretário da Defesa, Lloyd Austin, ordenou que todos os militares na ativa precisam se vacinar.
O Exército disse que começou a implantar a ordem no final de agosto, acrescentando que os soldados podem pedir uma isenção por razões médicas, religiosas ou administrativas legítimas.
Mas comandantes, sargentos, primeiros-sargentos e militares em cargos da Lista Seleta de Comando que se recusarem a se vacinar e não aguardam um pedido de isenção encarariam uma suspensão e uma dispensa caso decidam não obedecer, informou o Exército em um comunicado.
"Embora os soldados que recusem a vacina serão primeiramente aconselhados por sua cadeia de comando e por provedores de serviços médicos, insistir no descumprimento pode resultar em punição administrativa ou não-judicial – e incluir suspensão das tarefas ou dispensa", disse.
"Isto é, muito literalmente, uma questão de vida e morte para nossos soldados, suas famílias e as comunidades em que vivem", disse o cirurgião-geral do Exército dos EUA, Raymond Scott Dingle, citando a preocupação com a disseminação da variante Delta altamente contagiosa.
Até a semana passada, o Departamento da Defesa havia relatado mais de 353 mil casos de Covid-19 e mais de 450 mortes em suas fileiras.
(Por Sarah Morland em Gdansk)