Dólar tem leve alta com mercado atento a dados de inflação e geopolítica
Investing.com – Com bitcoin e outras grandes criptomoedas em queda diante da piora do sentimento do mercado e cautela relacionada às políticas tarifárias nos Estados Unidos, investidores devem estar atentos às oportunidades. Em sete dias, o Bitcoin recuou 9%, enquanto o Ethereum apresenta baixa ainda maior, de 11%, o XRP de 14% e o BNB de quase 6%.
Neste cenário, a Foxbit, uma das maiores exchanges de criptoativos do Brasil, elenca cinco criptomoedas para ficar de olho no mês de março, incluindo o Bitcoin, afetado pelas tarifas de Donald Trump e pressões na guerra da Ucrânia.
A poeira deve baixar, segundo Beto Fernandes, analista da Foxbit. “Se a promessa de campanha em flexibilizar as regulamentações das criptomoedas, de fato, avançar nos Estados Unidos, o cenário de alta pode voltar com força”, reforça.
CONFIRA: Cotações das criptomoedas
Veja as outras 4 criptomoedas monitoradas:
Ethereum (ETH): O Ethereum segue como uma moeda forte e o enfraquecimento da Solana, sua principal concorrente, reforça a preferência pela segunda maior criptomoeda do mercado. Mesmo com o hack na ByBit, o analista ressalta que “o problema não teve a ver com a tecnologia do ETH, mas, sim, no armazenamento da corretora”.
Ripple (XRP): Apesar de ponderar para algumas restrições, Fernandes destaca potencial de valorização interessante diante do lançamento de sua própria stablecoin lastreada no dólar, a aproximação da Ripple Labs com o governo do EUA e o ambiente de regulamentação possivelmente mais favorável no mercado, o que pode beneficiar a XRP na disputa judicial contra a Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês).
Ondo Finance (ONDO): A Foxbit elenca a Ondo como uma das criptomoedas de negociação de RWA mais interessantes. A cripto pode ser beneficiada pela consolidação da tecnologia recentemente lançada, a Ondo Chain, que pretende facilitar a tokenização, reforçando a credibilidade deste ativo.
Toncoin (TON): A exchange aponta a TON como projeto com alto potencial de valorização, principalmente após conexão à LayerZero. “Isso deve aumentar a interoperabilidade da rede, já que ela passa a ser capaz de interagir com mais de 100 blockchains diferentes, e muitas ligadas ao ecossistema USDT (Tether)”, argumenta Fernandes.