As coisas não estão nada boas para o preço do Bitcoin (BTC) que caiu cerca de 20% no sábado (4). Embora tenha ensaiado uma pequena recuperação no domingo, nesta segunda-feira (6) o principal criptoativo do mercado voltou a cair.
A queda de sábado foi a maior queda de preço em um dia para o BTC desde maio deste ano. Alguns analistas atribuíram a queda à manipulação do mercado, com a colocação de inúmeras ordens de compra, que posteriormente foram retiradas.
Consequentemente, isso teria levado a uma queda no preço do Bitcoin, o que provocou uma série de liquidações, especialmente em mercados futuros superalavancados. As vendas, por sua vez, ocorreram em cascata.
Com base nisso, analistas acreditam que a maior criptomoeda do mercado entrou em tendência de baixa após atingir o topo histórico em 10 de novembro.
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Em queda, mas em alta
Contudo, apesar da forte correção, o Bitcoin ainda está em alta quando se analisa a valorização acumulada no ano.
Assim, considerando o preço do BTC em 1º de janeiro, cerca de US$ 30.000, a rentabilidade atual é de 68%.
Além disso, usando como métrica os últimos 12 meses, a valorização é de 158%. Ou seja, o desempenho de médio e longo prazo continua atraente para os investidores.
Bitcoin vai subir?
Embora muitas previsões indiquem que o ciclo de alta do BTC teria chegado ao fim, vários analistas mostram que os dados on-chain apontam para uma continuação do impulso de alta em 2022.
Conforme consta em um relatório da Kraken, a análise de oferta/demanda dá indícios de um possível aumento de preços. Essa projeção, segundo a exchange, levaria o Bitcoin a um novo recorde histórico antes do final de 2021.
Na mesma linha, em uma atualização de sua previsão do mercado, o analista Willy Woo observoou que a demanda por Bitcoin estava em níveis baixos nos últimos dias e que os detentores de longo prazo estão mantendo as vendas baixas:
“Não vi qualquer indicação de uma liquidação de HODLers que tipifique uma fase de baixa. Muitas das liquidações recentes ocorreram nas exchanges de futuros.”