Oi adia balanço e propõe grupamento de ações na proporção 25:1
Investing.com — Bitcoin tem resistido melhor que as ações durante a recente turbulência do mercado impulsionada pelas tarifas dos EUA, caindo apenas 10% no acumulado do ano em comparação com uma queda de 16% no Nasdaq.
Embora espere volatilidade no curto prazo, a Bernstein mantém-se construtiva quanto às perspectivas para ativos digitais, apontando para um conjunto de catalisadores estruturais que sustentam a resiliência do Bitcoin e seu potencial de valorização futura.
A empresa argumenta que o Bitcoin, frequentemente descrito como ouro digital, deve se beneficiar dos mesmos ventos macroeconômicos que impulsionam o ouro tradicional, que subiu 25% no acumulado do ano.
"O cenário macro favorece o ouro e, consequentemente, o ouro digital", disse o analista sênior de ativos digitais da Bernstein, Gautam Chhugani, em uma nota, enfatizando o beta mais alto do Bitcoin e "espaço para crescimento em comparação ao ouro".
Chuggani também destacou que a liderança regulatória dos EUA sob o governo Trump continua apoiando a adoção de criptomoedas, especialmente em meio ao crescente alinhamento político com a indústria de ativos digitais.
Na nota, a Bernstein listou cinco catalisadores-chave que acredita sustentarem o impulso atual e futuro das criptomoedas.
1) ’Compra contínua de Bitcoin e base de capital mais resiliente:’ A demanda institucional permaneceu forte mesmo durante correções recentes.
Os ETFs de Bitcoin viram apenas cerca de US$ 4 bilhões em saídas em fevereiro e março, e as vendas parecem ter diminuído em abril. "Cerca de 80 empresas em todo o mundo agora adotaram o Bitcoin como ativo de tesouraria", observa Chuggani, com empresas como a MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) continuando a comprar.
2) ’Novas compras de Bitcoin na Reserva Estratégica de Bitcoin (SBR):’ A Bernstein espera que o governo dos EUA potencialmente expanda suas participações em Bitcoin através de compras no mercado, com propostas em consideração para financiar isso via reavaliação de certificados de ouro ou emissão de títulos lastreados em Bitcoin.
3) ’Adoção por bancos tradicionais:’ As criptomoedas estão reintegrando o sistema financeiro tradicional, impulsionadas por movimentos regulatórios positivos e interesse institucional, diz Chuggani. Bancos estão explorando stablecoins para liquidações transfronteiriças e expandindo para custódia de criptomoedas, gestão de patrimônio e negociação.
4) ’Impulso regulatório em torno de stablecoins:’ Um catalisador regulatório chave esperado para este ano é a aprovação de uma lei de stablecoins.
"Esperamos ampla adoção da tecnologia de stablecoin dentro de bancos/fintechs para casos de uso de pagamentos além dos mercados de capitais cripto", especialmente em remessas e pagamentos B2B, segundo Chuggani.
5) ’Impulso de gestores de ativos e corretoras:" Por fim, o analista destaca que instituições financeiras globais estão investindo em infraestrutura cripto, vendo o blockchain como a base para a digitalização dos mercados de capitais.
"Corretoras e gestores de ativos estão fazendo um forte impulso em direção às criptomoedas", escreve Chuggani, com plataformas como Robinhood e Coinbase (NASDAQ:COIN) liderando a inovação em títulos tokenizados e liquidação por stablecoins.
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