Joe Biden confirmou o nome de Gary Gensler para participar da equipe de transição da Casa Branca.
Dessa maneira, Gensler – economista, professor e ex-CFTC – vai liderar a equipe de transição econômica do democrata.
Parte da criptoesfera está animada com a notícia, já que Gensler é conhecido por ser um entusiasta das criptomoedas.
Entusiasta das criptomoedas fará parte de transição econômica
A vitória de Biden para presidir os Estados Unidos deve acarretar em mudanças consideráveis nas políticas públicas estadunidenses.
Por conta disso, o democrata vai contar com Gensler, que é um veterano de Wall Street.
O economista já foi o presidente da Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês). Trata-se de um dos órgãos reguladores do mercado financeiro nos EUA.
Além disso, Gensler também é favorável às criptomoedas. Em 2018, durante uma conferência ocorrida no MIT, ele declarou o seguinte:
“O Bitcoin e as outras criptomoedas levam a um debate saudável sobre os prós e os contras da emissão de moedas digitais pelos bancos centrais [CBDCs, na sigla em inglês]. Ademais, também se discute quais são os efeitos que esses sistemas de pagamentos causam no sistema bancário.”
Mais recentemente, Gensler repudiou a comparação entre as criptomoedas e os esquemas de pirâmides. A fala se deu em um testemunho dele frente ao Congresso dos EUA.
Porém, o especialista também declarou que XRP, Ethereum (ETH) e a futura criptomoeda do Facebook devem ser considerados como valores mobiliários pelo governo.
Caso essa visão se confirme, tais criptoativos podem ficar sujeitos a uma regulamentação mais restritiva do que a atual.
Economista pode integrar governo Biden definitivamente
Ainda não se sabe sobre o papel que Gensler vai ocupar no governo de Biden após o processo de transição.
De toda maneira, é possível que ele assuma um cargo relevante. Isso porque Gensler já que serviu aos presidentes democratas Bill Clinton e Barack Obama.
Assim, Gensler foi um dos líderes do governo de Obama na questão da crise econômica de 2008.
À época, ele foi um dos principais responsáveis por ajudar a regulamentar o setor imobiliário estadunidense. Esse setor foi um dos culpados pelo início da recessão econômica global.