O token LUNA 2.0 se valorizou 49% no início desta terça-feira (31), em mais um rali de alta. De acordo com o CoinMarketCap, o preço abriu o dia cotado a R$ 30,90, mas agora está cotado a R$ 49,62. Ou seja, a valorização atingiu quase 50%.
Aparentemente, o movimento ocorre quando a exchange Binance terminou de processar o airdrop da criptomoeda. Em seguida, a exchange iniciou as negociações do novo token LUNA, o que alavancou os volumes e, consequentemente, o preço.
“A Binance completou a distribuição de tokens da Terra 2.0 (Luna) para os donos de Terra Classic (LUNC) e Terra Classic USD (USTC)”, disse a exchange.
Entre altos e baixos
Conforme noticiou o CriptoFácil, a rede Terra elaborou uma completa reformulação em sua estrutura. Nesse sentido, a Terra 2.0 criou um novo token e eliminou a stablecoin UST. A Terraform Labs manteve o nome de Terra para a nova rede, enquanto a rede antiga foi chamada de Terra Classic.
Os tokens foram nomeados na mesma linha: o novo manteve o nome LUNA e o antigo ficou como Luna Classic (LUNC). Agora, a Binance liberou as negociações a mercado do LUNA, isto é, os investidores já podem comprar e vender o token.
Logo no início, a Terra 2.0 adiou seu lançamento da sexta-feira (27) para o sábado (28). Após o lançamento, a rede começou a produzir blocos com sucesso, mas o mercado não segurou o preço. Apenas 24 horas após lançada, o preço da LUNA caiu quase 80%.
Porém, várias exchanges apoiaram o Airdrop para os titulares da LUNA e, posteriormente, permitiram a negociação do novo token. Com isso, o preço entrou em forte volatilidade, disparando para US$ 30 (em algumas plataformas) e caindo até US$ 4 horas depois. Em seguida, o preço voltou a ficar acima de US$ 9, ou os atuais R$ 46 na cotação em reais.
Com isso dito, a principal troca de criptomoedas por meio de volume diário de negociação – Binance – apenas permitiu a negociação da Luna há algumas horas após finalizar a Airdrop para seus usuários.
Governo da China quer regulamentar stablecoins
O airdrop foi concluído e a reestruturação da Terra segue firme, mas os governos continuam a fechar o cerco. É o caso da China, que foi seriamente afetada.
De acordo com o jornalista Colin Wu, o governo chinês deve introduzir medidas regulatórias para o risco de stablecoins. O jornalista afirma que as regras terão o objetivo de reduzir ainda mais o espaço para atividades ilegais praticadas com essas moedas.
Além da China, os Estados Unidos e a União Europeia também querem regulamentar as stablecoins em nível global. Ou seja, as três maiores economias do mundo começam a fechar o cerco para este tipo de criptomoeda.