O preço do Bitcoin permanece preso entre dois níveis cruciais sem nenhum sinal de viés direcional. No entanto, o fraco movimento dos trades pode derrubar o nível e o preço da criptomoeda.
Essa é a opinião do analista Akash Girimath. Segundo ele, a área de suporte imediato que impediu uma correção acentuada parece estar ficando mais fraca a cada novo teste, indicando que é provável que ocorra um avanço para o lado negativo.
“O preço do Bitcoin está se consolidando entre aproximadamente US$ 45.000 e US$ 35.000 e tem feito isso nos últimos dois meses. A queda no final de janeiro encontrou uma pressão de compra igualmente forte, levando a um fechamento acima do nível de suporte de US$ 34.752”, disse.
De acordo com o analista, este nível foi crucial para evitar uma correção acentuada para o lado negativo e na medida que o BTC se recuperava desse crash, ele configurou uma zona de demanda, variando de US$ 36.398 a US$ 38.895.
“Na melhor metade dessa fase, o BTC respeitou essa barreira e viu impressionantes movimentos de impulso dessa área”, disse.
No entanto, ele apontou que, como o preço do Bitcoin marca essa barreira pela terceira vez, o fascínio e a força da referida barreira parecem estar em declínio. Assim, o novo teste atual pode quebrar essa barreira e abrir caminho para o nível de suporte de US$ 34.752.
“Um fechamento diário abaixo dessa base será fundamental para desencadear uma queda na barreira psicológica de US$ 30.000. Se esse cenário ocorrer, o BTC provavelmente estenderá mais baixo e coletará a liquidez de parada de venda abaixo do nível de suporte de US$ 29.100”, destacou.
Por outro lado, do ponto de vista conservador, a queda de US$ 29.100 pode servir como um movimento de capitulação, marcando um possível fundo.
Mas, um rompimento do nível mencionado levará o BTC para US$ 23.000, que pode ser o segundo fundo em potencial.
“Não há dúvida de que estamos em um mercado de baixa devido à duração da liquidação. Nunca houve um fundo de um mercado de baixa no BTC sem um evento de capitulação. Então, acho que há uma alta probabilidade de que essa região entre em colapso, e testamos baixas mais baixas antes que a acumulação ocorra para configurar o próximo ciclo de alta”, finalizou.