Por Yasin Ebrahim
Investing.com - O Bitcoin continua na luta para manter o patamar estratégico dos US$ 60 mil, conforme investidores contêm as apostas otimistas na popular criptomoeda em meio a uma série de notícias não muito boas.
O Bitcoin caía 1,8% às 13h10 (horário de Brasíla), a US$ 59.600,9, ainda muito próximo dos US$ 60 mil.
O motivo da queda não esteve muito bem claro, embora integrantes do mercado tenham chamado a atenção para realizações de lucros, dado o ganho de mais de 100% da moeda desde que atingiu o valor mínimo de US$ 30.000 no início deste ano.
Enquanto isso, outros culparam a repressão chinesa à mineração de BTC, bem como a potencial carga tributária sobre ativos de bitcoins depois que o presidente Joe Biden sancionou o projeto de infraestrutura de US$ 1 trilhão. Pela nova legislação, corretores de criptomoedas seriam obrigados a declarar recebimento de transações acima de US$ 10 mil.
A Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China anunciou que consideraria "penalizações nos preços de eletricidade" a algumas mineradoras de cripto em uma tentativa de desestimular ainda mais a atividade de mineração.
Porém, a repressão às mineradoras chinesas não é nova. Elas perderam influência mundial à medida que os centros de mineração se deslocaram do leste para o oeste.
Os EUA desbancaram a China como líderes em redes globais de mineração de bitcoin, de acordo com dados da Universidade de Cambridge, publicados no mês passado.
Em meio à onda de notícias negativas, algumas delas foram positivas. A Square (NYSE:SQ) (SA:S2QU34) afirmou que sua plataforma financeira, a Cash App, adicionaria suporte para a atualização Taproot do Bitcoin em dezembro.
A atualização Taproot - coletivamente elaborada por um trio de atualizações, ou Propostas de Melhoria de Bitcoin - assinaturas Schnorr, Taproot e Tapscript - foi liberada no dia 14 de novembro com o intuito de melhorar o núcleo da criptografia do Bitcoin de três maneiras: velocidade, privacidade e programabilidade .