Por Ankika Biswas e Bansari Mayur Kamdar
(Reuters) - As ações europeias atingiram uma máxima em mais de dois meses nesta quinta-feira, encerrando novembro em forte alta, depois que dados mostrando queda na inflação nos Estados Unidos e na Europa aumentaram as apostas de que os bancos centrais em breve reduzirão as taxas de juros.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,55%, a 461,61 pontos, registrando seu maior salto mensal desde janeiro, com o setor imobiliário e as ações de tecnologia saltando 14,7% cada no mês.
Dados da zona do euro mostraram que a inflação desacelerou para 2,4% em novembro, de 2,9% em outubro, bem abaixo das expectativas de uma queda para 2,7%, enquanto nos EUA o aumento anual da inflação foi o menor desde o início de 2021.
Operadores passaram a precificar totalmente um primeiro corte de 25 pontos-base nos juros em abril nos mercados de derivativos, enquanto os rendimentos dos títulos da zona do euro marcaram sua maior queda mensal em um ano.
"Há essa tensão em torno da inflação e do crescimento", disse Richard Flax, diretor de investimentos da Moneyfarm.
"A inflação na margem está ficando um pouco mais baixa do que a previsão do consenso, mas o crescimento está um pouco confuso."
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,41%, a 7.453,75 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,30%, a 16.215,43 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,59%, a 7.310,77 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,16%, a 29.737,38 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,04%, a 10.058,20 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,54%, a 6.474,58 pontos.