O Bitcoin se manteve, de certa forma, estável na zona dos US$ 5 mil entre sexta-feira (13) e domingo (15). Contudo, durante a madrugada desta segunda-feira (16), o BTC iniciou um mergulho nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria que o levou até a zona dos US$ 4 mil. O motivo apontado para a repentina queda foi o corte de juros da Reserva do Tesouro (Fed) dos Estados Unidos, que levou a taxa para perto de zero.
De acordo com dados obtidos pela ferramenta Coinmarketcap, o BTC escorregou 14,11% nas últimas 24 horas, atualmente cotado a US$ 4.647,00. A cotação do criptoativo dominante do mercado é sua marca mais baixa intradia, superando a baixa anterior de US$ 5.169,28. O volume de troca atual do BTC é de US$ 39,4 bilhões.
O mercado de criptoativos continua seguindo a movimentação do Bitcoin, sofrendo também com diversas quedas de dois dígitos. No top 10, a maior perda disparada pertence a Tezos, que declinou 27,40%. Binance Coin, Bitcoin SV e Ethereum também sofreram duras perdas, escorregando respectivamente 17,21%, 14,66% e 15,99% – levando a maior altcoin do mercado a quase US$ 100,00. O restante do grupo exibiu perdas que variaram entre 11,92% e 14,05%.
O top 20 não foi diferente. A Chainlink teve a queda mais brusca, ao perder 25,24% de sua valorização. Cardano, Monero e Ethereum Classic também tiveram perdas significativas de, respectivamente, 17,02%, 19,39% e 15,43%. O restante do grupo foi negativado na faixa entre 9,04% e 13,62%.
Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de US$133,1 bilhões. A dominância do BTC está em 63,7%.