O token da Chiliz (CHZ) provou mais uma vez ser um dos ativos de movimentação mais independente do mercado neste ano. Isso porque o ativo ganhou mais de 10% de seu valor nas últimas 24 horas, apesar da correção que está ocorrendo em todo o mercado cripto.
Conforme apontou o analista Arman Shirinyan, desde o final de julho, o CHZ viu um aumento expressivo no volume de negociação. Isso refletiu no preço do token, que aumentou exponencialmente desde então.
“Os dados do mercado sugerem que o crescimento foi puramente natural. Ou seja, não notamos nenhuma especulação em torno do token, no sentido de manipulação de preço pelas baleias”, disse.
De acordo com o analista, considerando as médias móveis, o CHZ entrou com sucesso na tendência de alta. Ele apontou que isso ocorreu pelo cruzamento da EMA de 50 e 200 dias.
“Apesar de se mover na tendência de baixa local nas últimas duas semanas, o ativo ainda tem poder suficiente para se recuperar do nível de suporte local”, disse.
Chiliz e Copa do Mundo
Ainda segundo Shirinyan, a principal razão para a tendência de alta no CHZ, enquanto todo o mercado está em baixa, está ligada a Copa do Mundo. Ele observou que o token conecta os fãs de esportes aos seus times favoritos com a ajuda da tecnologia blockchain.
Então, a proximidade da Copa do Mundo, bem como os campeonatos na Europa ajudam a impulsionar o CHZ. Além disso, a empresa começou a dar uso para os tokens e, com isso, os holder estão percebendo seu valor.
“A série de parcerias importantes e os próximos grandes eventos esportivos sempre foram considerados fortes fatores de crescimento para projetos semelhantes ao Chiliz”, disse Shirinyan.
No entanto, o analista ponderou que há alguns sinais de especulação no rali recente. Portanto, os investidores devem ficar atentos, pois embora o CHZ possa ter uma tendência de alta, uma correção pode atingir o mercado.
“Os dados macroeconômicos são péssimos e nesta semana eles devem piorar ainda mais. Portanto, atenção, pois a força dos touros do CHZ não deve ser suficiente para vencer os ursos da inflação”. finaliza.