O criador do Cardano (ADA), Charles Hoskinson, disse que o ano de 2022 vai ser crucial para as criptomoedas. Ele afirmou que é chegada a hora em que o governo fará “pesar” sua mão sobre os criptoativos.
Ou seja, esta será a maior prova histórica para as criptomoedas e um grande ponto de mudança para a indústria. Hoskinson declarou recentemente que o mercado de criptomoedas evoluiu muito desde o início do Bitcoin (BTC).
“Em 2009, o Bitcoin não tinha valor. Ninguém se importou com ele. Era frágil”, disse.
Ele também destacou que naquela época a taxa de hash dobrava ou triplicava em um só dia.
“Quando os devs saíam de férias e paravam de minerar, [a taxa de hash] caía drasticamente. Veja como isso é frágil e olhe para isso hoje”, disse.
Além disso, ele destacou que o Bitcoin é tão “famoso” que, em uma de suas viagens, conheceu um pastor de camelos na Mongólia que possuía BTC. Até mesmo os reis árabes estão falando sobre Bitcoin e como regulamentar o mercado, disse ele.
“O BTC foi adotado como moeda por um estado-nação, isso é incrível”, disse ele referindo-se a El Salvador.
Hoskinson apontou ainda que, recentemente, 44 Bancos Centrais se reuniram em El Salvador para debater o BTC.
“Dez anos atrás, estávamos conversando sobre como fazer com que o PayPal (BVMF:PYPL34)(NASDAQ:PYPL) falasse sobre nós”, brincou.
Cardano
Diante disso, Hoskinson ressaltou que a história mudou completamente. Afinal, hoje “todos amam o Bitcoin e ninguém gosta do Bill Gates”.
Mas, apesar dessa mudança, Hoskinson diz que espera que mais coisas aconteçam com a indústria nos próximos 12 meses.
“Nos próximos 12 meses, mais vai acontecer nesta indústria do que já aconteceu nos últimos 14 anos “, apontou.
De acordo com Hoskinson, nos próximos anos novas leis e padrões serão estabelecidos. Além disso, autoridades vão tomar decisões que vão mudar o mercado.
“Eles vão definir o que você pode fazer, o que você não pode fazer, quem é um criminoso, quem não é”, destacou.
Por fim, ele disse que diante destas decisões, os players do mercado vão ter que fazer as suas escolhas.
“Queremos viver em um mundo de liberdade ou queremos viver em um mundo onde as pessoas nos dizem o que podemos fazer”, questionou.