O bitcoin teve queda nesta quinta-feira, 31, acompanhando a derrocada das ações de tecnologia em Nova York. A criptomoeda, contudo, seguia acima dos US$ 70 mil. O bitcoin recuava 1,98% nas últimas 24 horas até 16h20, a US$ 70.448,41, segundo a Binance.
Na máxima em 24 horas, a criptomoeda tocou os US$ 72.9061,00. O ethereum, por sua vez, amargava queda de 5,02%, a US$ 2.539,19 no mesmo intervalo.
O bitcoin subiu 13% este mês, sendo negociado em torno de US$ 72.000 - no ritmo de seu maior ganho desde maio.
Segundo dados da TradingView, em 2024, a criptomoeda cotada em dólar acumula valorização de 65%.
"O rompimento da resistência de US$ 70 mil foi um evento de grande repercussão pois, finalmente, depois de tentar várias vezes durante os últimos quatro meses, o bitcoin conseguiu atingir valores que não havia alcançado desde a primeira metade do ano", diz Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio.
Faltando poucos dias para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, as criptomoedas hoje são pressionadas em um movimento em linha com os principais índices de ações em Nova York, sentindo com mais força o peso da aversão ao risco e operando com quedas significativas. O Nasdaq cedia 2,46%, perto das 16h33, após ter chegado a renovar máxima histórica esta semana.
O ex-presidente dos EUA e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, prometeu acabar com "guerra contra criptoativos", segundo ele, empreendida pela rival democrata, a vice-presidente, Kamala Harris. O comentário foi feito no 16º aniversário do lançamento do whitepaper do bitcoin.
No noticiário de empresas ligadas a criptomoedas, o aplicativo de negociação relacionado a moedas digitais Robinhood, a bolsa de criptomoedas Coinbase (NASDAQ:COIN) e a investidora de bitcoin MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) divulgaram resultados do terceiro trimestre de 2024 mais fracos do que o esperado.