O bitcoin subiu nesta segunda-feira, 13, em meio à trégua dos catalisadores macroeconômicos nos EUA, enquanto investidores da maior criptomoeda do mundo seguem aguardando por novos direcionamentos após o halving.
Por volta das 16h30 (de Brasília), o bitcoin subia 2,17%, a US$ 62.710,43, enquanto o ethereum oscilava próximo da estabilidade e recuava 0,06%, a US$ 2.938,24.
Para Alex Kuptsikevich, analista da corretora FxPro, as criptomoedas estão sendo impulsionadas em meio ao aumento do apetite por risco recente, embora ainda haja pressão interna e preocupações com os dados macroeconômicos dos EUA. O diretor regional da Coinbase (NASDAQ:COIN) para as Américas, Fábio Plein, escreve, em análise sobre as criptomoedas na última semana, que é a macroeconomia que tem ditado o preço do bitcoin, visto que os últimos catalisadores - o halving e os ETFs de cripto à vista - perderam protagonismo.
"A expectativa por inflação e prazos prolongados de corte das taxas nos EUA levou a um fortalecimento do dólar, o que contribui com o bitcoin fechando a semana em queda", avalia Plein. Nesta semana, os indicadores de inflação ao consumidor e ao produtor norte-americanos (CPI e PPI) serão divulgados e darão um norte sobre a perspectiva de juros norte-americana.
Desde o halving, o bitcoin recuou e encontrou novos patamares de resistência. A analista da Ripio Ana de Mattos aponta que o patamar atual deve ser a nova realidade da criptomoeda, oscilando entre US$ 62 e 63 mil.
Segundo ela, quando o preço ultrapassar este nível de resistência, o próximo entrave psicológico deve estar entre os US$ 66 e 68 mil. Porém, segundo ela, caso a moeda não resista acima de US$ 62 mil, é possível que o preço despenque ainda mais, para entre US$ 58 e US$ 59 mil.