O mercado de criptomoedas acordou nesta segunda-feira (13) animado com uma notícia de que a gigante mundial de supermercados, Walmart (NYSE:WMT) (SA:WALM34), havia anunciado que estaria aceitando pagamentos com Litecoin (LTC).
Logo após a notícia ser publicada em alguns dos mais importantes portais de notícias do mundo como Reuters e CNBC, o preço do Litecoin subiu mais de 30%.
Segundo as publicações, o Walmart planejava ter uma opção “Pagar com Litecoin” para seus sites de varejo a partir de 1º de outubro como parte de uma parceria com a Fundação Litecoin.
As notícias estavam baseadas em um comunicado de imprensa distribuído pela GlobeNewsWire. Nele, constava que a rede havia preferido Litecoin ao Bitcoin pois a criptomoeda tinha recursos “mais baratos e mais rápidos”. No entanto, tudo não passava de uma mentira.
Fake news movimenta Litecoin
Pouco tempo depois da notícia ser publicada, um porta-voz do Walmart disse a CNBC que o comunicado era falso.
O diretor de marketing da Fundação Litecoin, Jay Milla, também foi até a imprensa declarar que o comunicado era, na verdade, “Fake News”.
“A Fundação Litecoin ainda não fez parceria com o Walmart”, disse Milla.
Logo após os representantes das empresas irem até a mídia desmentir o comunicado, Litecoin começou a cair drasticamente. No momento da escrita, o recuo nas últimas 24 horas é de 2,4%, com a criptomoeda custando R$ 945.
Até agora, não se sabe quem espalhou a notícia falsa pelo canal oficial de divulgação de comunicados à imprensa.
Com um valor de mercado de US$ 406 bilhões, o Walmart já havia sugerido que estava procurando envolvimento com criptomoedas.
Em agosto, a empresa publicou uma vaga de emprego para especialista focado em moeda digital e roteiros de produto. Entretanto, não mencionou especificamente que estaria introduzindo um caminho para pagamentos com criptomoedas.
Além disso, o Walmart usou blockchain para gerenciar cadeia de suprimentos e aparelhos inteligentes.