O principal estrategista de criptomoedas da Fundstrat, David Grider, disse que a empresa de pesquisa de investimentos está mais do que dobrando sua previsão de preço para o Bitcoin (BTC) para 2021.
Mais especificamente, a empresa acredita que o Bitcoin alcançará os US$ 100 mil, em vez dos US$ 40 mil previstos anteriormente. Portanto, seria um valor 2,5 vezes maior.
Caso a previsão se concretize, a criptomoeda líder valerá mais de R$ 560 mil, na cotação em reais.
Conforme explicou Grider, existem vários motivos para isso acontecer. Um deles são as compras corporativas de Bitcoin.
Além disso, ele destacou o FOMO (medo de perder) resultante do movimento da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) de comprar a criptomoeda.
“Em nosso relatório de perspectiva de criptomoedas de 2021, duas semanas atrás, aumentamos nossa meta para o Bitcoin de US$ 40 mil para US$ 100 mil”, disse Grider no Twitter.
Grider também compartilhou um documento listando 20 motivos para a empresa ter recalculado a meta de preço do BTC.
A lista da companhia ainda inclui:
- Expectativas públicas de um dólar enfraquecido;
- Mais clareza regulatória;
- Forte tendência de alta das ações em geral.
Ethereum valorizará ainda mais
Entretanto, para a companhia, o Ethereum irá ultrapassar significativamente a principal criptomoeda do mercado em termos de valorização.
Afinal, anteriormente, a Fundstrat previu a ETH chegando aos US$ 10.500 (mais de R$ 56 mil).
Ou seja, um valor quase seis vezes maior que o preço atual de aproximadamente US$ 1.800.
Na ocasião, Grider descreveu o Ethereum como sendo a “melhor jogada de investimento de risco/recompensa” de todas as criptomoedas.
Empresas investirão em Bitcoin e Ethereum
Em entrevista recente ao Yahoo Finance, Grider explicou que as empresas continuarão a investir em Bitcoin e Ethereum.
“Há razões reais pelas quais você deseja possuir alguns desses criptoativos, como um hedge disruptivo ou como uma forma complementar de aumentar a receita de seu negócio”, disse.
Por fim, ele comparou o mercado de criptomoedas com a Internet. Isso porque, segundo ele, em ambos os casos, à medida que mais pessoas e empresas se juntam a isso, o valor e a utilidade aumentam.
“As pessoas aderem porque há uma utilidade realmente disruptiva nesta tecnologia”, concluiu.