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Golpistas roubaram US$ 1 bilhão em criptomoedas desde 2021, revela relatório

Publicado 05.06.2022, 17:00
Atualizado 06.06.2022, 08:00
© Reuters.  Golpistas roubaram US$ 1 bilhão em criptomoedas desde 2021, revela relatório

Apesar das quedas de preço recentes, as criptomoedas continuam atraindo investidores. Da mesma forma, atraem também golpistas, que veem neste mercado uma chance de obter ativos digitais de forma criminosa.

De acordo com um relatório recente publicado pela Federal Trade Commission (FTC), mais de 46.000 pessoas relataram ter perdido mais de US$ 1 bilhão em cripto para golpes desde o início de 2021.

Segundo a FTC, isso é cerca de um em cada quatro dólares perdidos, mais do que qualquer outro método de pagamento. Além disso, as perdas registradas em 2021 foram quase 60 vezes maiores do que em 2018.

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Perdas ao longo dos anos

Bitcoin é o ativo digital preferido Segundo a FTC, o indivíduo mediano relatou perdas de US$ 2.600. As principais moedas digitais alvo dos golpistas são Bitcoin (70%), Tether (10%) e Ether (9%).

Conforme destaca a FTC, os ativos digitais têm vários recursos que são atraentes para os golpistas. Como exemplo, o relatório cita que não há banco ou outra autoridade centralizada para indicar as transações suspeitas e tentar impedir as fraudes.

“As transferências de criptoativos não podem ser revertidas. E, uma vez que o dinheiro se vai, não há como recuperá-lo. E a maioria das pessoas ainda não está familiarizada com o funcionamento das criptomoedas”, destaca o relatório.

Golpes em redes sociais

O principal meio para aplicação de golpes, segundo a FTC, são as redes sociais. Isso porque quase metade das pessoas que perderam criptomoedas em um golpe desde 2021 disse que tudo começou com um anúncio, post ou mensagem em mídias sociais.

Do início do ano passado até agora, quase quatro em cada dez dólares perdidos para uma fraude originada nas mídias sociais foram em criptomoedas. Isso é muito mais do que qualquer outro método de pagamento, segundo o estudo.

As principais plataformas identificadas foram Instagram (32%), Facebook (NASDAQ:FB) (26%), WhatsApp (9%) e Telegram (7%).

Tipos de golpes mais comuns Ainda segundo o artigo, a maioria das perdas envolvendo cripto e redes sociais são golpes de investimento.

Desde 2021, US$ 575 milhões de todas as perdas por fraude de criptomoedas relatadas à FTC foram sobre oportunidades de investimento falsas.

“Os golpistas de investimentos afirmam que podem obter retornos enormes de forma rápida e fácil para os investidores. Mas esses ‘investimentos’ cripto vão direto para a carteira de um golpista”, diz o relatório.

Além disso, há sites e aplicativos de investimento que dizem permitir rastrear o crescimento de suas criptomoedas, mas isso é falso.

O segundo tipo de golpe mais comum tem relação com “romance”. São US$ 185 milhões em perdas de criptomoedas relatadas desde 2021.

Em terceiro lugar estão os golpes de falsificação de identidade de empresas e governos, com US$ 133 milhões em perdas de ativos digitais desde 2021. Esses golpes podem envolver uma compra supostamente não autorizada ou um pop-up online alarmante feito para parecer um alerta de segurança.

Idades mais afetadas

Por fim, o relatório destaca que pessoas com idades entre 20 e 49 anos eram mais de três vezes mais propensas a golpes do que pessoas mais velhas.

Os relatórios apontam para pessoas na faixa dos 30 anos como as mais atingidas. Mas as perdas médias individuais relatadas tendem a aumentar com a idade, chegando a US$ 11.708 para pessoas na faixa dos 70 anos.

Por CriptoFácil

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