A Huobi está embarcando na onda das demissões em massa. A empresa deve demitir até 30% de sua equipe.
De acordo com o jornalista Colin Wu, as demissões são causadas por uma queda significativa na receita gerada pela empresa. Um dos principais motivos para essa queda na receita é a retirada de usuários chineses da plataforma da exchange.
Huobi demite em massa
A exchange Huobi foi fundada na China e contou com o apoio de uma grande população de usuários do país. Na época, a China era o centro das atividades de criptomoedas, representando a nação mais cripto-ativa do mundo.
Contudo, os desafios regulatórios forçaram a Huobi e outras grandes exchanges a sair da China. Assim, elas encontraram novas bases em países mais amigáveis às criptomoedas.
Apesar de operar fora da China, a maioria das exchanges manteve seus serviços para clientes chineses. Mas, em 2021, a repressão regulatória às atividades de criptomoedas na China se intensificou. Conforme noticiou o CriptoFácil, reguladores na China proibiram transações, mineração de criptomoedas e também as exchanges.
Como resultado disso, a Huobi cessou seus serviços para usuários do país.
Demissões no mercado
Em setembro de 2021, a Huobi cessou o registro de novas contas do país e, até o final daquele ano, todos os usuários foram aconselhados a retirar seus ativos da empresa.
Além disso, outro acontecimento nesse período foi a queda no preço do Bitcoin e outros criptoativos. O mercado de baixa acabou se estendendo, tanto em termos de queda de preço quanto em sua duração.
Após atingir uma alta histórica de cerca de US$ 69.000 em 2021, o Bitcoin caiu para menos de US$ 20.000 atuais.
Com isso, o plano de Huobi de demitir funcionários é um esforço para reduzir as perdas e se ajustar às realidades atuais do setor.
Além dela, outras exchanges também estão tomando medidas semelhantes para reduzir a força de trabalho e os custos.
Antes do anúncio da Huobi, Wu também informou que a Bybit anunciou planos de reduzir a sua força de trabalho.