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Investing.com -- O Bitcoin apresentou na sexta-feira (15) uma leve queda, após semana marcada por forte volatilidade e realização de lucros. Depois de tocar novas máximas históricas acima de US$ 124 mil no início da semana, a maior criptomoeda do mercado perdeu força diante de dados de inflação ao produtor nos EUA acima do esperado, que reduziram as apostas em cortes mais agressivos de juros em setembro e aumentaram a aversão ao risco global.
Por volta das 15h35 (horário de Brasília), o BTC era negociado a US$ 117.289,00 na Binance, queda de 0,19% no dia, enquanto o Ethereum recuava 2,60%, cotado a US$ 4.418,16. O movimento foi influenciado pelo impacto dos indicadores econômicos norte-americanos e pela consequente correção nos preços, após semanas de forte alta. Ainda assim, analistas destacam que a estrutura de longo prazo segue otimista, com suporte relevante na região de US$ 115.300 e resistência imediata em US$ 124.200.
Apesar do ajuste de preços, o apetite institucional pelo Bitcoin segue em alta. O Fundo de Pensão do Governo Norueguês (GPFG), com quase US$ 2 trilhões sob gestão, elevou em 83% sua exposição indireta à criptomoeda no segundo trimestre, passando de 6.200 para 11.400 BTCs equivalentes, principalmente por meio de ações da MicroStrategy (NASDAQ:MSTR). Esse movimento reforça o interesse de grandes investidores no ativo, mesmo em momentos de correção.
No mercado de derivativos, os sinais também apontam para uma possível retomada. As liquidações de posições compradas e vendidas diminuíram em relação ao dia anterior, e métricas on-chain mostram queda nos fluxos de BTC para exchanges, indicando menor pressão vendedora. Analistas avaliam que, caso o Bitcoin rompa a resistência dos US$ 124 mil, há espaço para retestar as máximas recentes e até buscar novos patamares.
"Dados econômicos foram o principal catalisador para a alta do mercado cripto nesta semana, levando o BTC a um novo recorde de US$ 125.533. Um relatório de inflação dos EUA mais brando do que o esperado gerou especulações sobre um possível corte de juros, o que impulsionou os ativos em geral. Como a alta do ETH, que continua sendo o foco principal do mercado, após ultrapassar seus níveis mais altos em relação ao dólar americano desde 2021”, avaliou Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase.
"O Bitcoin passa por realização de lucros, mas mantém cenário construtivo, sustentado por fluxo em ETFs, otimismo com o IPO da Bullish (NYSE:BLSH) e domínio elevado no mercado cripto (59,06%). A volatilidade anualizada caiu para 21,4% e o RSI está em 50,90, sinalizando neutralidade. O suporte imediato está em US$ 117,5 mil, cuja perda pode levar o preço a US$ 110 mil, enquanto a resistência entre US$ 121,5 mil e US$ 124 mil pode frear avanços. Acima de US$ 117,5 mil, há espaço para recuperação e tração de altcoins, com atenção ao volume e a fatores institucionais e regulatórios como principais catalisadores", analisou o WarrenAI.
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