O JPMorgan (NYSE:JPM) (SA:JPMC34) anunciou nesta quinta-feira (10) que concluiu com sucesso uma transação em blockchain de um acordo de recompra. Assim, impulsionando sua criptomoeda, a JPMCoin.
A transação foi feita entre a corretora do JPMorgan e a entidade bancária. Para a execução da “repo”, o JPMorgan usou um aplicativo blockchain desenvolvido internamente.
A ferramenta permite liquidação instantânea e vencimento da transação em horas, em vez de dias.
Ferramenta visa otimizar mercado de recompra
Conforme explicou a instituição em um comunicado à imprensa, o uso da blockchain permite que tomadores e credores executem transações com liquidação em tempo real.
“O mercado de recompra atual tem algumas ineficiências técnicas. E identificamos a tecnologia blockchain como uma forma de reduzir o perfil de risco intradiário de nossos clientes”, disse Scott Lucas, chefe de mercados DLT do JPMorgan.
Além disso, o executivo informou que, ao implantar a blockchain, o JPMorgan criou novas oportunidades para agilizar os processos operacionais. Ao mesmo tempo, a ferramenta vai acelerar a liquidação para transações de recompra.
“Nossa nova solução ajudará a desbloquear bolsões de liquidez para uso intradiário e permitirá perfis de risco reduzidos para nossos clientes e para o JPMorgan”, completou.
Vale ressaltar que o mercado de recompra permite que instituições financeiras negociem grandes quantidades de títulos. Paralelamente, também é onde essas instituições adquirem empréstimos baratos para cobrir despesas operacionais.
Produto deve ser disponibilizado em breve
Ainda de acordo com o comunicado, o banco pretende tornar seu produto disponível para outras contrapartes em breve.
A ferramenta em questão foi implementada pela unidade de negócios de blockchain do JPMorgan, o Onyx. A solução também utiliza a stablecoin da instituição, a JPM Coin.
Bancos como o Goldman Sachs também têm realizado testes na plataforma.
“Este é um projeto empolgante que destaca de forma clara onde a blockchain corporativa pode resolver um problema do mundo real no sistema financeiro. Esperamos que entre em operação no início de 2021”, disse Matthew McDermott, chefe de ativos digitais da Goldman Sachs.