Conforme noticiado pelo CriptoFácil, a Meta (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), anteriormente Facebook, abandonou seu projeto de moeda digital, Diem (antes Libra). Isso aconteceu após pressões de reguladores e mudanças no projeto. Contudo, a gigante de tecnologia não abandonou a ideia de processar pagamentos baseados em blockchain.
De acordo com uma reportagem da CNBC, em um registro recente enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a empresa disse que suas iniciativas futuras, incluindo a carteira digital Novi, podem usar “ativos baseados em blockchain”, como a stablecoin USDP emitida pela Paxos Trust Company.
Segundo a Meta, os pagamentos digitais fazem parte de sua estratégia para o metaverso:
“Nossas iniciativas futuras para apoiar o comércio no metaverso também podem usar ativos baseados em blockchain em pagamentos digitais. O uso de ativos baseados em blockchain em pagamentos é uma tecnologia relativamente nova e não comprovada. E as leis e regulamentos que os cercam são incertos e estão em evolução”, disse a empresa.
Meta: metaverso e blockchain
Além disso, a Meta afirmou que os esforços para revolucionar os pagamentos digitais foram anteriormente recebidos com escrutínio regulatório de governos e reguladores em todas as regiões. Assim, a empresa espera que a resistência continue.
O arquivamento à SEC também menciona explicitamente Meta está respondendo adequadamente a todas as entidades. Contudo, as ações regulatórias e governamentais provavelmente também terão repercussões em seus negócios.
A empresa afirma ainda que a incerteza em torno da adoção do mercado de seus sistemas de pagamento digital é o motivo pelo qual eles não podem se comprometer se os produtos serão lançados “em tempo hábil”.
No dia 1º de fevereiro, Stephane Kasriel, chefe do projeto de carteira Novi, disse no Twitter que a empresa “continuará a executar” seus “planos de fintech existentes” com foco em projetos baseados em metaverso.
Isso indica que a Meta continuará a avançar com alguns projetos, especificamente sua carteira de pagamento digital.
A empresa também tem usado Facebook e Instagram para explorar o espaço de tokens não fungíveis (NFTs).