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Mineração de Bitcoin: EUA vira novo epicentro com 35% do hash rate

Publicado 13.10.2021, 13:35
Atualizado 13.10.2021, 14:10
© Reuters.  Mineração de Bitcoin: EUA vira novo epicentro com 35% do hash rate

Os Estados Unidos se tornaram o novo epicentro global da mineração de Bitcoin (BTC). O país agora responde por 35,4% do poder de processamento global (hash rate), de acordo com um estudo do Cambridge Center for Alternative Finance.

Publicado na quarta-feira (13), o estudo considera dados do final de julho de 2021. Na sequência vem o Cazaquistão (18,1%), Rússia (11,23%) e o Canadá (9,55%). Por fim, o Irã responde por 3,11% do hash rate global.

No entanto, o grande destaque foi para a perda do hash rate na China. O país, que respondia por 65% do hash rate global no início do ano, hoje tem zero. Ou seja, praticamente todos os mineradores deixaram o país após a proibição.

Os demais países respondem por menos de 2% do hash rate individualmente, com destaque para a Suécia, com 1,16%. Já o Brasil também está na lista, respondendo por 0,49%.

Proibição na China muda geopolítica da mineração

Desde abril, o hash rate global dos EUA praticamente dobrou desde abril de 2021. Na ocasião, o país controlava 17,77% do hash rate global, ainda atrás da China.

Por outro lado, o gigante asiático já estava começando a fechar o cerco com os mineradores. Entretanto, a China ainda tinha 43,98% do hash rate.

Após a proibição da mineração na China, em julho de 2021, o hash rate nos EUA subiu para 35,40% e a da China caiu para praticamente zero.

Nesse sentido, a proibição foi bastante benéfica para o mercado como um todo. Enquanto a China perdia espaço, outros mercados ganharam posições. A prova é que o atual domínio dos EUA representa menos da metade da taxa de hash rate que a China detinha no seu auge.

Já Rússia e Cazaquistão foram dois países que também se beneficiaram. Ambos são mais próximos da China, o que facilitou a migração, e também flexibilizaram suas regras para as mineradoras.

Mineradores usam VPN para desviar atividade

Embora o estudo de Cambridge indique queda total, é altamente improvável que toda a mineração de Bitcoin na China tenha parado. De fato, a maior parte dela caiu de grandes reservatórios de mineração, mas muitos mineradores podem estar utilizando um truque.

Segundo o estudo, dois países registraram aumento expressivo na taxa de hash rate global: Irlanda e Alemanha. A porcentagem de ambos corresponde a 4,68% e 4,48% do hash rate, respectivamente. A título de comparação, essa taxa é maior do que a registrada no Irã (3,11%).

Contudo, é pouco provável que os dois países europeus de fato possuam mais mineradoras do que o Irã. O estudo especula que o recente aumento no hash rate da Irlanda e da Alemanha se deve em parte a mineradores secretos na China usando VPNs ou servidores proxy.

Em outras palavras, o hash rate desses países não corresponderia a mineradoras que estão no país, mas sim a endereços de IP que estão sendo redirecionados da China para lá. O objetivo é tentar enganar o governo chinês, minerando BTC na China mas com o endereço de IP ligado a outro país.

No momento da escrita deste texto, um BTC é negociado a US$ 55.082 até o momento, com um valor de mercado total de mais de US$ 1,038 trilhão. Os dados são do CoinMarketCap.

Por CriptoFácil

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