Durante o ano passado, a mineração de Bitcoin recebeu muitas críticas sobre seu impacto ambiental.
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Nesta semana, a empresa de criptomoedas Coinshares publicou um relatório que mostra que o consumo de energia elétrica da rede Bitcoin é muito pequeno, respondendo por 0,08% da produção mundial de dióxido de carbono (CO2).
Portanto, embora haja muita desaprovação por parte de pessoas que acreditam que a rede Bitcoin é ruim para o meio ambiente, os dados da Coinshares mostram o contrário.
Mineração de Bitcoin Apesar dos críticos, vários relatórios mostraram que o consumo de energia do Bitcoin é muito menor do que os sistemas financeiros alternativos.
Em maio de 2021, por exemplo, a Galaxy Digital publicou um estudo sobre o consumo de energia da mineração de BTC e descobriu que era muito menor do que a energia que o setor bancário ou de ouro consome.
Além disso, a Galaxy também descreveu como as emissões de metano são alavancadas por empresas como Great American Mining, Upstream Data e Crusoe Energy Systems, transformando gás de queima desperdiçado em energia consumível.
“A mineração de Bitcoin é o sumidouro de energia ideal. Qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode monetizar o excesso de energia conectando equipamentos e desligando-os conforme sua conveniência. Um exemplo de onde a mineração de Bitcoin atua como um sumidouro de energia é em campos de petróleo, resultando em uma redução direta nas emissões de metano” destacou a empresa na época.
Coinshares Agora, o relatório de mineração de Bitcoin da Coinshares fornece os dados mais atuais sobre a indústria de mineração juntamente com preocupações ambientais, sociais e de governança (ESG).
De acordo com o documento da empresa, o protocolo Bitcoin emitiu 42 megatons de CO2 em 2021.
Ainda segundo o estudo, as emissões totais da Terra em 2019 somam 49.360 megatons de CO2. Além da infraestrutura de mineração da rede ser responsável por 0,08% do dióxido de carbono do mundo, o consumo de energia do Bitcoin também é 0,05% da energia total consumida globalmente.
“Embora esteja claro que atualmente existem emissões criadas como resultado da mineração de Bitcoin, essas emissões não são apenas insignificantes em escala global, mas também não são necessárias em si mesmas”, conclui o relatório da Coinshares.