O MIT (Massachusetts Institute of Technology) incluiu o Ethereum 2.0 como uma das 10 tecnologias mais inovadoras de 2022.
De acordo com o ranking do MIT, os desenvolvimentos do ETH em torno do ETH 2.0 vêm surpreendendo os pesquisadores e acadêmicos devido à baixa energia que planeja usar em comparação com outras criptomoedas como Bitcoin.
CONFIRA: Cotações das criptomoedas
Segundo a justificativa do MIT para a posição do ETH entre as 10 maiores tecnologias do ano, se tudo correr bem com a mudança de PoW para PoS no Ethereum, isso permitirá que sua rede se torne “verde” o que pode significar uma grande virada para o ecossistema cripto.
Além disso, o MIT estima que esse método alternativo de proteger a moeda digital pode acabar com os problemas de consumo de energia das criptomoedas. Ou então, no pior dos cenários, pode reduzir em até 99,95% a pegada de carbono na rede Ethereum.
“Se for bem-sucedida, a blockchain de prova de participação da Ethereum pode lançar as bases para uma adoção mais ampla da tecnologia de economia de energia”, destacou o MIT.
MIT
Conforme argumentou o MIT, outras criptomoedas como o Bitcoin usam grandes quantidades de eletricidade. Em 2021, a rede Bitcoin consumiu mais de 100 terawatts-hora. Este consumo é mais do que o orçamento anual típico de energia da Finlândia, por exemplo.
“Atualmente, o desenvolvimento da rede Bitcoin não planeja reduzir seu consumo de energia, embora a maior parte de sua mineração (58% segundo o Bitcoin Mining Council) use métodos de energia renovável para cuidar do meio ambiente”, disse.
O MIT argumentou ainda que, apesar de a exata em que o Ethereum fará a transição final ainda não tenha sido anunciada, já é possível ver o ganho de energia na rede de testes atualmente ativa.
Com base em dados da Universidade de Cambridge, a especialista em criptomoedas Lyn Alden argumenta que a rede Bitcoin usa menos energia do que Google (NASDAQ:GOOGL), YouTube ou Facebook (NASDAQ:FB).
Segundo ela, mesmo que a mídia dê reportagens sensacionais sobre o consumo de energia do Bitcoin, ele representa apenas 0,1% do consumo global de energia.