O hard fork London do Ethereum, que introduziu a queima de ETH, ocorreu há uma semana. Nesse meio tempo, já foram queimados 39.213,12 ETH, equivalentes a quase R$ 680 milhões. A taxa de queima atual da rede é de 3,25 ETH por minuto.
Dentre os 10 protocolos com maior quantidade de queima nas últimas 24 horas, as plataformas de NFT representam 4 deles.
Rede a todo vapor
A rede Ethereum segue queimando seu estoque de ETH. Embora as mais de 39 mil ETH queimadas representem apenas 0,53% de todo o suprimento de Ethereum, este é um passo importante para o Ethereum 2.0.
Nas últimas 24 horas foram queimadas 4.866,01 ETH, pouco acima da média semanal. A plataforma de negociação de NFTs, OpenSea, liderou a queima de Ethereum na última semana.
Na liderança disparada, a plataforma queimou 5.015,24 ETH. Em segundo lugar ficou a Uniswap, com 2.894,70 ETH queimados desde o hard fork.
Também está na lista o Axie Infinity, ocupando a terceira posição com 2.200,84 ETH. Nas últimas 24 horas, a OpenSea continua liderando.
Contudo, outro protocolo de NFT assume a segunda posição: MonsterBlocks. Também aparece na lista a coleção DeadFellaz, com proposta semelhante ao CryptoPunks.
Por meio dos dados, é possível reparar que o mercado de tokens não fungíveis segue forte. Ainda que o hype na mídia mainstream tenha ‘esfriado’, o mercado segue movimentado.
Por que queimar ETH?
Ainda que a queima de ETH atualmente seja ínfima em relação aos mais de 7 milhões de ETH disponíveis no mercado, a ação ajuda a reduzir o suprimento no mercado.
Desta forma, quando o Ethereum 2.0 for finalmente implementado, os valores alocados em staking terão ainda mais impacto.
Em outras palavras, a queima de ETH tem importância no curto prazo do Ethereum 2.0. Por isso entusiastas e desenvolvedores afirmaram que o hard fork London tem ligação direta com a mudança da rede.
O que resta é acompanhar o progresso da rede em termos de queima de tokens. Quanto mais o Ethereum for utilizado, mais ETH serão queimadas.