Nesta segunda-feira (24), a versão atual dos nós da Polkadot apresentou problemas. Como resultado, a rede parou de produzir blocos, fato sendo logo notado pelo cofundador da Solana, Raj Gokal.
O fundador da Polkadot, Gavin Wood, explicou no Twitter que os validadores devem fazer um downgrade nos nós para a versão 0.8.30.
Além disso, Gokal ofereceu ajuda aos desenvolvedores da Polkadot para resolver o problema.
Problemas nos validadores de rede
Sem apresentar muitos detalhes, Wood informou aos usuários da Polkadot que migrassem para a versão antiga de validação.
PSA: @Polkadot network validators: Please downgrade your nodes to 0.8.30 and ensure you are running with `–execution=native`. (Kusama validators should remain on 0.9.0 or above.)— Gavin Wood (@gavofyork) May 24, 2021
“Validadores de rede da Polkadot: voltem para a versão 0.8.30 dos nós e certifiquem-se de que estão executando com o comando ‘–execution=native’. Os validadores da Kusama devem permanecer em 0.9.0 ou superior.”
O pedido de Wood não foi muito bem recebido pelos usuários da rede, que criticaram a necessidade de mudar a versão dos nós.
Preço se mantém inabalado
Até o momento do fechamento desta matéria, o episódio não teve impacto direto sobre o preço do DOT, token nativo da rede.
No momento da escrita desta matéria, o DOT está cotado a R$ 111,60, registrando um crescimento de 30,84% nas últimas 24 horas.
Além disso, o episódio serviu para salientar a cooperação entre projetos do ramo de criptomoedas. O cofundador da Solana se mostrou aberto a ajudar no que fosse necessário:
looks like the @polkadot chain has stopped producing blocks. hope you’re able to get it back up soon folks. here to help however we can.— RAJ G◎KAL (@RajGokal) May 24, 2021
“Parece que a Polkadot parou de produzir blocos. Espero que vocês consigam colocá-la de volta ao ar em breve, pessoal. Estamos aqui para ajudar no que for preciso.”
Em 2020, a Solana passou por uma questão semelhante com seus validadores. Um erro afetou sua blockchain, inviabilizando a validação de transações por cerca de seis horas.
À época, a solução encontrada pela equipe envolveu “resetar” a blockchain para que o projeto voltasse à normalidade.