Tether, emissora da Stablecoin mais utilizada no mundo dos criptoativos, congelou mais de US$ 1 milhão em USDT na semana passada. Estes dados podem ser verificados de forma pública na blockchain. A quantidade é significativa, visto que pertence a um único endereço.
A Tether ativou a função “AddedBlacklist” em 30 de dezembro para bloquear este endereço nesta transação.
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Portanto, os fundos em USDT que estão neste endereço não poderão mais ser movimentados.
Ainda é desconhecido quem é o proprietário deste endereço, que também possui diversos outros tokens em sua posse. O somatório dos outros tokens gera uma quantia levemente superior a 150 mil dólares.
Um porta voz da Tether, quando procurado para comentar sobre o ocorrido, se recusou a compartilhar maiores detalhes para manter a privacidade do proprietário. Todavia, ressaltou que a Tether trabalha regularmente com reguladores e agências de aplicação da lei em todo o mundo, incluindo em quaisquer casos relacionados a hacks e golpes, para congelar endereços.
“Através do congelamento de endereços, a Tether conseguiu ajudar a recuperar fundos roubados por hackers ou comprometidos”, disse o porta-voz.
A Tether começou a banir os endereços da blockchain em 2017 e bloqueou mais de 500 endereços até o momento na rede do Ethereum, de acordo com o The Block.
A Tether também possui um mecanismo de “recuperação”, o que significa que pode congelar o USDT e reemitir em certos casos. Por exemplo, se um usuário enviar USDT para o endereço errado, ele pode ajudar a recuperá-lo congelando o USDT enviado para o endereço errado e reemitindo novo USDT para o usuário.
No último caso da adição à Lista Negra, no entanto, os fundos permanecem no endereço congelado. Esses casos geralmente significam que um endereço congelado está sob disputa ou sendo investigado por uma agência de aplicação da lei, disse o porta-voz da Tether.