Ações da Inficon caem 5% após lucro do 2º tri ficar abaixo das previsões devido a tarifas e margens mais baixas

Publicado 30.07.2025, 08:23
© Reuters.

Investing.com - As ações da Inficon (SIX:IFCN) caíram 5% depois que a empresa reportou resultados do segundo trimestre abaixo das expectativas dos analistas, citando impactos temporários de tarifas e ineficiências de produção que pressionaram as margens.

A empresa suíça de instrumentação a vácuo registrou uma queda de 25% no EBIT ano a ano para US$ 25 milhões, ficando abaixo tanto da previsão do UBS de US$ 28 milhões quanto da estimativa de consenso de US$ 35 milhões.

A receita do trimestre foi de US$ 167 milhões, uma queda de 1,9% em relação ao ano anterior em base comparável, mas um aumento de 4,2% em relação ao trimestre anterior.

O valor ficou entre a estimativa do UBS de US$ 162 milhões e a previsão de US$ 170 milhões dos analistas.

A margem bruta da empresa caiu acentuadamente para 43,1%, uma redução de 630 pontos base em relação ao trimestre anterior, que o UBS atribuiu principalmente a tarifas e realocação de capacidade.

Apesar da rentabilidade mais fraca, a Inficon destacou uma tendência positiva de pedidos, com uma relação book-to-bill acima de 1x, indicando demanda sustentada.

As vendas de semicondutores, o principal segmento da empresa, cresceram aproximadamente 4% em relação ao trimestre anterior em termos comparáveis, atingindo US$ 82 milhões, alinhando-se com as estimativas internas e de consenso.

O segmento de Vácuo Geral também teve desempenho acima das expectativas com vendas de US$ 42 milhões, um aumento de 17% em relação ao ano anterior e 4% em relação ao trimestre anterior.

No entanto, a divisão de Pesquisa, Aplicações e Análise apresentou resultados mistos, com força em testes de baterias compensada por uma queda na receita de segurança orientada a projetos.

A Inficon revisou sua orientação para o ano inteiro, reduzindo sua faixa de receita esperada para US$ 660 milhões a US$ 690 milhões, de US$ 660 milhões a US$ 710 milhões anteriormente.

A meta de margem EBIT foi reduzida para cerca de 18%, abaixo da projeção anterior de 20%. Com base no ponto médio da nova orientação, o EBIT para 2025 totalizaria aproximadamente US$ 122 milhões, cerca de 10% abaixo das expectativas de consenso.

O UBS estima que o segundo semestre do ano incluirá um EBIT de US$ 65 milhões e uma margem de 19%, sugerindo uma pressão contínua, embora reduzida, nas margens relacionadas a tarifas.

As despesas de vendas, gerais e administrativas aumentaram apenas ligeiramente em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o que os analistas descreveram como uma leve surpresa, considerando as pressões de custos mais amplas.

Embora a empresa tenha reconhecido que a fraqueza da margem bruta excedeu as expectativas anteriores, também observou que o impacto das tarifas e mudanças de produção deve diminuir no segundo semestre do ano.

O UBS projetou que a pressão nas margens devido às tarifas diminuiria para cerca de 100 pontos base, em comparação com os 500 pontos base observados no segundo trimestre.

"O consenso está prevendo uma margem EBIT para o segundo semestre de 2025 de cerca de 20% versus a orientação de cerca de 19%, suavizando um pouco a decepção com a margem do segundo trimestre, acreditamos", disseram analistas do UBS em uma nota.

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