Apesar de pressão nas margens, esta ação da B3 escolhida por IA bate o CDI em 2025
Investing.com — A Covestro (ETR:1COVG) reduziu nesta terça-feira suas projeções de lucros e vendas para o ano após reportar resultados do primeiro trimestre abaixo do esperado em sua unidade de materiais de performance, compensados apenas parcialmente por margens mais fortes em soluções e especialidades.
A empresa manteve que sua transação planejada com a Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) está no caminho para ser concluída no segundo semestre do ano.
O grupo químico alemão registrou um EBITDA de US$ 137 milhões no primeiro trimestre, superando o consenso de US$ 125 milhões em 10%.
As margens de EBITDA caíram 380 pontos base em relação ao ano anterior. As vendas do grupo totalizaram US$ 3,48 bilhões, abaixo da cifra de consenso de US$ 3,59 bilhões.
Organicamente, as vendas caíram 1,5%, impulsionadas por uma queda de 0,4% nos volumes e um declínio de 1,1% no preço e mix, enquanto os efeitos cambiais contribuíram com um ganho de 0,6%.
A Covestro revisou sua orientação de EBITDA para o ano completo de 2025 para uma faixa de US$ 1 bilhão a US$ 1,4 bilhão, reduzindo-se dos US$ 1 bilhão a US$ 1,6 bilhões anteriormente esperados.
A empresa agora prevê vendas anuais de US$ 14,2 bilhões a US$ 15,2 bilhões, abaixo da faixa anterior de US$ 14,5 bilhões a US$ 15,5 bilhões.
A estimativa atual para o EBITDA do ano completo está próxima do limite inferior da faixa, em torno de US$ 1 bilhão.
Para o segundo trimestre, a Covestro espera um EBITDA entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões, bem abaixo da previsão de consenso de US$ 354 milhões.
O desempenho abaixo do esperado na divisão de materiais de performance impulsionou grande parte da fraqueza. O EBITDA nessa unidade foi de US$ 13 milhões, 82% menor que o consenso de US$ 70 milhões.
As margens de EBITDA na divisão caíram 530 pontos base em relação ao ano anterior. As vendas no segmento totalizaram US$ 1,677 bilhão, também abaixo das expectativas, com o consenso em US$ 1,776 bilhão.
Em base orgânica, as vendas na divisão diminuíram 1,3%, com volumes caindo 2%, preço e mix subindo 0,7%, e um impulso de 0,6% da moeda.
Em contraste, Soluções e Especialidades superaram as expectativas. A divisão registrou um EBITDA de US$ 181 milhões, 35% acima do consenso de US$ 138 milhões.
As margens de EBITDA, no entanto, caíram 140 pontos base em relação ao ano anterior. As vendas no segmento atingiram US$ 1,745 bilhão, ligeiramente abaixo do consenso de US$ 1,809 bilhão.
As vendas caíram 1,8% organicamente, com volumes subindo 1,2% e preço/mix diminuindo 3%. Os efeitos cambiais novamente adicionaram 0,6%.
O segmento "Outros" reportou uma perda de US$ 57 milhões em EBITDA, menor que a perda de consenso de US$ 84 milhões.
O fluxo de caixa operacional para o trimestre foi negativo em US$ 73 milhões, em comparação com negativo em US$ 23 milhões no mesmo período do ano passado.
O fluxo de caixa operacional livre ficou em negativo US$ 253 milhões, abaixo dos negativos US$ 129 milhões no trimestre do ano anterior. A dívida financeira líquida aumentou para US$ 2,933 bilhões, equivalendo a uma relação dívida líquida/EBITDA de 3,1.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.