Taxas futuras recuam com impasse comercial entre Brasil e EUA e falas de Galípolo no radar
BATESVILLE, Ind. - A Hillenbrand, Inc. (Nova York:HI) reportou resultados do terceiro trimestre fiscal que superaram as expectativas dos analistas, com receita de US$ 599 milhões, ultrapassando a estimativa de consenso de US$ 572,48 milhões. A empresa registrou lucro por ação ajustado de US$ 0,51, ligeiramente acima da estimativa dos analistas de US$ 0,50. As ações subiram 1,1% após o anúncio.
Apesar de superar as expectativas, a receita da Hillenbrand diminuiu 24% em comparação ao ano anterior, embora em base pro forma (que considera as desinvestidas) o declínio tenha sido de 10%. O LPA ajustado caiu 40% em relação aos US$ 0,85 no mesmo trimestre do ano passado. O desempenho da empresa foi impactado pelo menor volume de equipamentos de capital no segmento de Soluções de Processos Avançados e pelos contínuos atrasos nas compras dos clientes relacionados às incertezas tarifárias.
"Entregamos receita acima e LPA ajustado em linha com nossas expectativas, apesar dos clientes continuarem adiando decisões de compra devido ao cenário dinâmico de tarifas", disse Kim Ryan, Presidente e CEO da Hillenbrand.
A empresa alcançou US$ 30 milhões em sinergias de custo recorrentes das aquisições da Linxis e FPM antes do planejado. Em 1º de julho, a Hillenbrand concluiu a venda de sua participação minoritária na TerraSource, gerando aproximadamente US$ 115 milhões que foram utilizados para reduzir dívidas.
Para o ano fiscal de 2025, a Hillenbrand atualizou sua previsão de receita para US$ 2,595-2,630 bilhões, acima da estimativa de consenso de US$ 2,58 bilhões. A empresa manteve sua perspectiva de LPA ajustado entre US$ 2,20-2,35, o que está alinhado com as expectativas dos analistas de US$ 2,23.
O segmento de Soluções de Processos Avançados registrou uma queda de 11% na receita para US$ 507 milhões, enquanto a receita de Soluções de Tecnologia de Moldagem caiu 58% para US$ 91,9 milhões, principalmente devido ao desinvestimento da MIME. Em base pro forma, a receita deste último segmento diminuiu apenas 2%.
"Essas mudanças no portfólio nos permitem focar em nossos negócios com margens mais altas, maior crescimento e maior ROIC que atendem aos mercados finais de materiais de desempenho e FHN", acrescentou Ryan.
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