O que está por vir para o comércio EUA-Brasil? Especialista responde
Investing.com — O ING Group (AS:INGA) reportou resultados robustos para o 1º tri, superando as expectativas em várias frentes, o que fez suas ações subirem mais de 4% na sexta-feira.
O banco registrou um lucro líquido de US$ 1,46 bilhão, acima das estimativas de consenso de US$ 1,40 bilhão, com o lucro antes de impostos também superando as expectativas em 4%, alcançando US$ 2,12 bilhões.
O banco também anunciou uma recompra de ações de US$ 2 bilhões, em linha com as previsões dos analistas, fortalecendo ainda mais a confiança dos investidores.
Um ponto de destaque foi a receita líquida de juros comerciais (NII), que atingiu US$ 3,79 bilhões, 1% acima das expectativas de consenso.
Embora o NII em todo o grupo tenha apresentado uma leve queda de 2% em comparação trimestral, isso ocorreu principalmente devido a uma redução nas margens de empréstimos, que caíram de 128 pontos base no 4º trimestre de 2024 para 125 pontos base no 1º tri de 2025.
Essa queda foi compensada por um forte desempenho no NII de passivos, beneficiando-se do crescimento de depósitos, reajuste de preços de depósitos de clientes e uma mudança estrutural no banco atacadista.
Analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) observaram que essa mudança, junto com o forte crescimento de depósitos, sustentou o desempenho do NII do ING, que ficou acima das expectativas. O Barclays (LON:BARC) ecoou esse sentimento, reconhecendo a contribuição positiva do crescimento da margem de passivos.
A receita de taxas foi outro ponto positivo, com o 1º tri mostrando um aumento de 10% na comparação anual, impulsionado pela forte atividade em receita de investimentos.
Isso foi 2% acima do consenso, conforme observado pelo Morgan Stanley, que destacou que o crescimento das taxas foi um fator-chave no desempenho geral. O banco de varejo foi particularmente forte, com um aumento de 18% na receita de taxas, ressaltando a sólida posição do ING em seus mercados-chave.
Em termos de provisões para perdas com empréstimos, o ING reportou US$ 313 milhões (18 pontos base), muito abaixo dos US$ 352 milhões esperados pelos analistas.
Isso foi impulsionado principalmente por uma redução nas provisões do Estágio 3, que diminuíram de US$ 311 milhões no 4º trimestre de 2024 para US$ 215 milhões no 1º tri de 2025.
O RBC Capital Markets elogiou o desempenho do ING em provisões de empréstimos, destacando que as provisões menores que o esperado ajudaram a impulsionar o lucro do banco no trimestre.
O índice CET1 ficou em 13,6%, em linha com as expectativas de consenso. No entanto, o ING elevou sua meta de CET1 para o final de 2025 para 12,8%-13,0%, refletindo incertezas macroeconômicas e geopolíticas.
Embora esse aumento temporário tenha levantado algumas questões sobre orientações de longo prazo, o RBC Capital Markets observou que o sentimento geral do mercado permaneceu positivo, particularmente com o anúncio da recompra de US$ 2 bilhões e uma meta de capital revisada que deve deixar espaço para mais retornos aos acionistas.
O ING manteve suas projeções para o ano fiscal de 2025, esperando receita total estável em comparação com o ano fiscal de 2024, com um crescimento de 5-10% na receita de taxas.
O banco também melhorou sua orientação de receita de portfólio de replicação para 2025-2027, aumentando as expectativas em US$ 300 milhões para o ano fiscal de 2025, segundo o RBC Capital Markets.
No entanto, a perspectiva para a receita de portfólio de replicação permanece sensível a mudanças nas taxas de juros, com analistas observando que as projeções revisadas poderiam enfrentar risco de queda se as taxas continuarem a cair.
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